O Instituto Serrapilheira divulgou, no dia 15 de julho, a lista dos projetos contemplados na última edição de uma das mais competitivas chamadas de fomento à pesquisa do Brasil. E, pela primeira vez, a Unifesp figura entre os projetos que receberão financiamento do Serrapilheira.
Intitulado O que acontecerá com a precipitação da América do Sul se (ou quando) a circulação meridional do Atlântico entrar em colapso, o projeto do Instituto do Mar (IMar/Unifesp) - Campus Baixada Santista receberá aporte financeiro na faixa de R$ 200 mil a R$ 700 mil e terá duração de três anos. Além dos avanços científicos e da formação dos discentes de graduação e pós-graduação do IMar/Unifesp, os dados gerados a partir do sedimento marinho, depositado ao longo de milhares de anos, permitirão aos pesquisadores definirem o modelo climático que melhor prevê as mudanças ocorridas no padrão de chuvas da América do Sul em resposta às variações do oceano.
“Conhecer o passado é a melhor forma de se preparar para o futuro desafiador a que nosso planeta estará sujeito”, explica o professor Vinicius Ribau Mendes, coordenador do Laboratório de Estudos do Quaternário (QuaterCost) e da proposta aprovada, que também conta com a colaboração de pesquisadores de outras instituições nacionais e internacionais como USP, INPE, UniHeidelberg e UniBremen.
“Além do reconhecimento científico da proposta, esse resultado corrobora o nosso potencial de nuclear grupos de pesquisa. É mais um fruto colhido que resulta dos nossos esforços, iniciados em 2004, na implementação dos campi da expansão com a mesma excelência que a Unifesp sempre prezou", destaca o diretor acadêmico do Campus Baixada Santista, Odair Aguiar.
Mais informações sobre o projeto podem ser acessadas no episódio N.° 67 do podcast Canoa e no perfil @profmendesvr.
Vinicius Ribau Mendes, coordenador do projeto aprovado e do Laboratório de Estudos do Quaternário (QuaterCost), em um embarque de pesquisa no arquipélago de Alcatrazes