O Centro Cochrane do Brasil, órgão complementar da Unifesp desde novembro de 2020, aprovado pela Resolução 191 do Conselho Universitário (Consu) com o nome de Centro de Gestão do Conhecimento e Desenvolvimento em Metodologias Baseadas em Evidências da Unifesp, completa 25 anos em 2021. O centro atua nas áreas de saúde e de metodologia baseada em evidências, auxiliando docentes, pesquisadores(as) e alunos(as) de graduação e pós-graduação.
Inaugurado em 1996, a partir da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), o local realiza revisões sistemáticas, pesquisa clínica e avaliações de tecnologias em saúde, promove workshops de revisão sistemática e metodologia de pesquisa, além de realizar consultorias científicas, com incidência em políticas públicas, destacando-se na produção científica em parcerias com núcleos acadêmicos, propiciando ao país cerca de 600 de publicações internacionais.
“O centro tem uma grande importância na capacitação dos(as) nossos(as) alunos(as) de graduação e pós-graduação, por meio da disciplina de Medicina Baseada em Evidências e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Baseada em Evidências, bem como no apoio a docentes e pesquisadores a realizarem, baseado no método Cochrane de Metodologia Baseada em Evidências, análises críticas da literatura científica, revisões sistemáticas e reanálises, o que contribui para qualidade de ensino e pesquisa na Unifesp”, comenta a pró-reitora de Pós-Graduação, Lia Bittencourt.
O fundador e atual diretor do Centro Cochrane do Brasil, Álvaro Atallah, explica que, desde a sua criação, o centro vem colaborando com diversas instituições públicas e privadas, dentre as quais destacou o Ministério da Saúde, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e o Hospital Sírio Libanês. “Já oferecemos cursos na área de metodologia baseada em evidências a profissionais de outras áreas, como jornalistas e advogados e as ações desenvolvidas pelo centro colaboram também com a economia e eficiência na utilização de recursos e nas políticas públicas de saúde, com o desafio de formar núcleos e uma rede colaborativa, tendo como ponto comum a ciência e a cultura da evidência”, comenta.
Na área do desenvolvimento científico, o diretor aponta que o centro desenvolveu, ao longo de sua história, cerca de 600 publicações e, mais recentemente, cerca de 30 trabalhos na área da covid-19. Atallah pontua ainda, que a divulgação científica precisa ser democratizada. "Se a ciência não entrar na cultura da população, ficaremos eternamente como Sísifo, empurrando uma pedra morro acima, que sempre vai cair”, conclui.