As mulheres são maioria na Universidade em todas as categorias – servidores(as) docentes, técnicos(as) administrativos(as) em educação (TAEs) e estudantes) e estão presentes em 54,6% dos cargos de gestão e direção, sendo que nos cargos de alta gestão, esse percentual chega a 87,5%.
Do total de agentes públicos(as) da Unifesp, aproximadamente 58% são mulheres, sendo 62% dos(as) TAEs e pouco mais da metade dos(as) docentes (50,8%). No âmbito dos(as) estudantes, entre graduandos(as) e pós-graduandos(as), elas representam 58,7% dentre os(as) matriculados(as) em 2023.
Mulheres na Unifesp |
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Servidores(as) Docentes | Servidores(as) TAEs | Estudantes de Graduação e Pós-Graduação |
Mulheres: 832 Homens: 806 Total: 1.638 |
Mulheres: 2.289 Homens: 1.410 Total: 3.699 |
Mulheres: 11.091 Homens: 7.786 Total: 18.877 |
Em busca da equidade de gênero
Buscando a equidade de gênero, a Unifesp estabeleceu três principais desafios e metas:
- Incentivar a ampliação do número de estudantes mulheres nas áreas em que estão pouco representadas;
- Dialogar com coletivos feministas e de mães para criar ambiente de trabalho igualitário e que considere as disparidades de gênero presentes em nossa sociedade.
- GT Mães: discussão de medidas para mulheres mães da Unifesp;
- Diagnóstico: levantamento de dados para subsidiar ações de promoção da equidade de gênero;
- Coordenadoria Equidade de Gênero: mudança no regimento da Prae/Unifesp com a criação da Diretoria de Políticas Afirmativas e da Coordenadoria de Diversidade Sexual e Promoção da Equidade de Gênero;
- Parceria UK - Brasil: projeto Women in Science, financiado pelo British Council, do qual a Unifesp participa.
De acordo com Luciana Alves, pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis, uma das iniciativas promissoras nesse sentido é a formação de uma rede entre as universidades públicas paulistas e Instituto Federal de São Paulo para a criação de políticas de promoção da equidade de gênero e combate à violência baseada em gênero nessas instituições. “Esse modelo de rede tem sido implementado com sucesso em universidades estrangeiras, especialmente na Europa, e revela que as trocas e discussões coletivas têm um potencial criativo aumentado para solucionar velhos problemas sociais relacionados às hierarquias existentes entre homens e mulheres”.