Foto: Eduardo Ogata
O Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF) da Unifesp recebeu menção honrosa durante o Prêmio de Direito à Memória e à Verdade Alceri Maria Gomes da Silva.
Criado em 2014, o centro surgiu com o objetivo de identificar as mais de mil ossadas encontradas na vala clandestina no Cemitério Dom Bosco, em Perus, por meio do trabalho de uma equipe multidisciplinar, o Grupo de Trabalho Perus (GTP).
A premiação ocorreu na segunda-feira (12/12), no Auditório do Ibirapuera, e contou com a presença da reitora Soraya Smaili, do representante da Unifesp no comitê gestor do GTP, Javier Amadeo, da professora Cláudia Plens e da pesquisadora Rebeca Padrão, ambas do CAAF.
Em sua primeira edição, o prêmio também homenageou do professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Fábio Konder Comparato, e entregou menção honrosa à cineasta Tatá Amaral.
A iniciativa é uma das recomendações da Comissão da Memória e Verdade da Prefeitura de São Paulo, responsável pela deliberação dos vencedores desta edição.
Sobre Alceri Maria Gomes da Silva
O nome de Alceri Maria Gomes da Silva foi escolhido pela comissão para batizar o prêmio de Memória e Verdade. Mulher, negra, operária, Alceri foi militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
*Com informações da Coordenação de Direito à Memória e à Verdade, da Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo