Sexta, 15 Dezembro 2023 13:57

Campus Guarulhos recebe reunião aberta com a Reitoria

Encontro discutiu as demandas de estudantes e servidores(as) da EFLCH/Unifesp

Por Paula Garcia

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Representantes da gestão da Reitoria da Unifesp estiveram presentes na noite do dia 05/12 na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Campus Guarulhos, para a realização de mais uma reunião aberta do ciclo de visitas realizadas nos campi da universidade, durante os meses de novembro e dezembro, que objetivaram um diálogo com a comunidade acadêmica a respeito dos trabalhos em andamento e os planos institucionais para o futuro da Unifesp.

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Participaram do encontro a reitora, Raiane Assumpção, a vice-reitora, Lia Bittencourt, o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, Fernando Atique, a pró-reitora de Graduação, Ana Maria Santos Gouw, a pró-reitora adjunta de Extensão e Cultura, Gabriela Arantes Wagner, a pró-reitora de Administração, Georgia Mansour, a pró-reitora de Gestão com Pessoas, Elaine Damasceno, a pró-reitora de Planejamento, Juliana Cespedes, o pró-reitor de Assuntos Estudantis e Políticas Afirmativas, Anderson Rosa, a superintendente de Tecnologia da Informação, Lidiane Cristina Silva, e o assessor de Gabinete, Daniel Campos de Carvalho.

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A equipe foi recebida pela Bateria Malagueta, composta por estudantes do Campus Guarulhos, que manifestavam suas demandas por meio de músicas, pelo diretor acadêmico do campus, Bruno Konder Comparato, pela vice-diretora acadêmica, Sandra Regina Leite de Campos, pela diretora administrativa, Janete Cristina Melo Marques, além dos(as) servidores(as) do campus.

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Integrante da Bateria Malagueta Campus Guarulhos

Comparato abriu o encontro agradecendo a presença da gestão, e na sequência a reitora, Raiane Assumpção, sugeriu uma inversão da pauta iniciando a reunião com as demandas da comunidade. Os (as) estudantes eram a maioria dos presentes e levantaram questões a respeito do Restaurante Universitário; acessibilidade; infraestrutura; política de cotas; interpretes de Libras; transporte, estacionamento e creche para estudantes; abertura dos portões para moradores do entorno; permanência estudantil; entre outras.

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Dando início as respostas, a reitora fez uma breve explicação sobre a composição orçamentaria da universidade, frisando a distinção dessa arrecadação quando comparada com as universidades estaduais. Também pontuou impedimentos legais para a abertura de uma creche, como para um serviço de transporte próprios. Em seguida deu um panorama das ações relacionadas a implantação da Política Carolina Maria de Jesus, de combate ao racismo. “Tem várias ações aqui que estão sendo feitas, seja para contratação de professores, concursos específicos com cotas, nós estamos num processo de discussão para as cotas nas residências médicas e multiprofissional, que são as duas maiores do país, então nós entendemos que dando esse passo, isso é algo importante para o Brasil. Temos pessoas que se autodeclaram negras, pardas e indígenas, na nossa universidade, assumindo cargos de coordenação, de direção e de chefias na nossa universidade, e tem lugares muito estratégicos do planejamento e do próprio orçamento que são liderados por mulheres negras. Então, muitas vezes as pessoas ficam no bastidor e a gente acaba não conhecendo, mas são pessoas que são extremamente importantes nesse processo de tomada de decisão da nossa universidade, porque tudo isso aqui que eu estou falando para vocês eu só consigo falar porque que tem esse conjunto de trabalho sendo feito e são esses dados que ajudam a gente a tomar decisões. Lógico que a gente tem muito a caminhar na nossa universidade, mas eu gostaria de apresentar os dados em uma reunião específica para isso”, explicou.

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Raiane Assumpção

Dando continuidade, o diretor acadêmico respondeu as perguntas referentes especificamente a gestão do campus, assim como os(as) pró-reitores(as) da universidade contribuíram com as questões referentes as suas áreas de gestão. A pró-reitora de Administração e o pró-reitor de Assuntos Estudantis e Políticas Afirmativas apresentaram encaminhamentos para solucionar os problemas relatados sobre o Restaurante Universitário.

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A docente do curso de Letras, Beatriz Cavalheiro Crittelli, também deixou sua contribuição no debate comentando sobre o trabalho realizado no Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), no qual é coordenadora, se colocando à disposição para auxiliar os(as) estudantes que estão enfrentando problemas de inclusão dentro da universidade. “Eu peço a ajuda de vocês, alunos(as), se tem algum caso que não chegou a nós, NAI, se vocês estão percebendo que tem algum problema, alguma barreira de comunicação, alguma barreira de aceitação dos(as) alunos(as) com neuro divergência ou com alguma deficiência, para mandar e-mail, depois vocês podem pedir o meu contato para reportar esse caso e a gente já corre para não finalizar o semestre com esses tipos de problema”.

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Beatriz Cavalheiro Crittelli

Após quatro horas de conversa, Raiane Assumpção encerrou a reunião ressaltando a importância da presença física dos gestores nos campi. "Essas conversas que a gente faz aqui, no sentido de apontar quais são os problemas, quais são os encaminhamentos, isso tem que ser um modo de ser da universidade. A gente tem que falar dos problemas, tem que falar das questões que estão colocadas e como é que a gente supera isso, porque, de fato, é necessário que a gente pense isso a partir do olhar e do lugar de cada um, como é que o(a) docente está se sentindo na universidade, como é que o(a) TAE está se sentindo na universidade, como é que o(a) estudante está se sentindo na universidade, para que também haja essa escuta e seja uma escuta que cada um do seu lugar também entenda que aquele outro que está lá está sentindo de um outro modo", concluiu.

Fotos: Alex Reipert

Lido 398 vezes Última modificação em Quarta, 10 Janeiro 2024 09:54

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