A reitoria da Unifesp e os diretores dos seis campi da universidade se reuniram, na última terça-feira, 19 de agosto, com o Ministro da Educação (MEC), Henrique Paim, e os gestores municipais da Frente de Prefeitos para o Desenvolvimento da Unifesp. O encontro discutiu a questão orçamentária referente ao ano de 2015 para o cumprimento das demandas de infraestrutura da instituição.
Estiveram presentes os prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad, de Santos, Paulo Barbosa, de São José dos Campos, Carlinhos Almeida e de Embu das Artes, Chico Brito. Também enviaram representantes os prefeitos de Guarulhos, Diadema e Osasco.
A reitora da Unifesp, Soraya Smaili, apresentou um levantamento feito com base nas necessidades de cada campi, totalizando R$ 246,1 milhões de investimentos para 2015. Os valores englobam gastos com obras, desapropriações e elaborações de projetos executivos dos seis campi e construções de novos prédios nas unidades. Algumas das obras importantes que serão contempladas com estes investimentos são: a conclusão do edifício acadêmico do campus Guarulhos, a construção do bloco três do campus Baixada Santista, a construção do edifício acadêmico no terreno de Quitaúna (Osasco) e o início da construção do complexo de ensino e pesquisa no campus Diadema.
Desde o início da expansão, em 2005, houve um crescimento de 714% no número de alunos ingressantes e de 835% no de matriculados. Fernando Haddad ressaltou a importância da Frente de Prefeitos, criada em dezembro de 2013. “Em acordo com todas as cidades, decidimos compor um fórum de prefeitos para o desenvolvimento da nossa Unifesp. Ou seja, nós vamos atuar conjuntamente para que não haja nenhum tipo de disputa e haja cooperação entre os prefeitos junto a Unifesp e ao Ministério da Educação para que esse projeto de expansão se desdobre da melhor maneira possível”, disse.
Henrique Paim saudou a iniciativa de construir uma Frente de Prefeitos para o desenvolvimento da Unifesp, uma proposta inovadora e fundamental para a consolidação do projeto de expansão da universidade na região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Vale do Paraíba. Também ressaltou que os números da Unifesp são “muito consistentes” e reconheceu o esforço da universidade no processo de expansão.
O ministro também colocou a equipe do MEC a disposição da instituição e fará os esforços necessários para garantir o valor dos investimentos solicitados pela Frente de Prefeitos, além de anunciar a liberação de R$ 3 milhões do governo federal para a formulação do projeto executivo das obras na zona leste, local que abrigará o Instituto das Cidades, oferecendo cursos de engenharia nas áreas de mobilidade urbana e sustentabilidade. Sobre a Frente de Prefeitos, a reitora da Unifesp, Soraya Smaili, afirmou que a colaboração municipal é importante para a continuidade da universidade.
“A expansão da Unifesp não terminou. Temos Osasco, que ainda não completou a primeira turma, vai terminar este ano e os pós bacharelados que ainda não se formaram das engenharias do Instituto do Mar e estão no terceiro ano”, afirmou. Contabilizando os campi já existentes e levando em conta as vagas que serão abertas na zona leste e no Embu, a universidade pode ter cerca de 40 mil alunos na próxima década.
*Com informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo
*Créditos das fotos: Heloisa Ballarini / Secom