Por Mayara Toni
A forma como a mulher é vista na sociedade atualmente é bem diferente de algumas décadas atrás. Ao longo dos anos, o espaço conquistado por elas possui um importante significado. No entanto, ainda há muito o que se buscar. A mulher na sociedade ainda trava uma luta diária em busca dos direitos igualitários e, pensando nisso, a Unifesp promoveu na última terça-feira (22) o encontro “Mulheres: conquistas e desafios na contemporaneidade”, com convite aberto para todos da comunidade.
Como parte da programação especial do mês de março, o qual é comemorado o Dia Internacional da Mulher (8/3), a universidade convidou para compor a mesa os professores Anderson da Silva Rosa e Cláudia Mazzei Nogueira. A cerimônia foi conduzida pela Coordenadora de Direitos Humanos da Pró-Reitoria da Extensão e Cultura, Raiane Patrícia Severino Assumpção.
Coordenadora de Direitos Humanos da Pró-Reitoria da Extensão e Cultura, Raiane Patrícia Severino Assumpção, e reitora Soraya Smaili fazem a abertura do evento
Cláudia é professora do Curso de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde do Campus Baixada Santista da Unifesp e contribuiu com o debate ao falar de suas pesquisas sobre a jornada de trabalho da Mulher. Durante a discussão, a professora apresentou suas conclusões de pesquisa sobre a jornada de trabalho das mulheres e como elas ainda são vistas perante os patrões, família e sociedade. “Apesar de muitas mulheres hoje serem as que sustentam a casa, elas ainda não possuem o reconhecimento necessário. Algumas tem jornadas duplas e até triplas de trabalho”, comenta Mazzei.
Saúde da mulher
Outro ponto debatido na ocasião foi sobre a saúde das mulheres em situação de rua. A pesquisa, conduzida pelo docente da Escola Paulista de Enfermagem, Anderson da Silva Rosa, mostra o quão vulnerável estão essas mulheres e como a área da saúde precisa se atentar no cuidado para com elas. “A minha linha de estudo deu início com pessoas em situação de rua em um modo amplo e geral. No entanto, conforme me aprofundava na pesquisa, via a oportunidade de focar especificamente nas mulheres”, acrescenta Rosa.
Anderson atualmente é professor do Departamento de Administração e Saúde Coletiva da Escola Paulista de Enfermagem da Unifesp e pôde compartilhar com os presentes os resultados de sua pesquisa "Mulheres em Situação de Rua na Cidade de São Paulo: Um Olhar Sobre Trajetórias de Vida", de 2012.
Cláudia Mazzei Nogueira Anderson da Silva Rosa