Como parte do calendário do Ano de Ciência e Inovação entre Brasil e Reino Unido, a Coordenadoria de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (ProPGPq) da Unifesp participou de uma atividade de divulgação científica para os visitantes do Museu da Ciência de Londres, no dia 26 de setembro.
O evento chamado Lates contou com a participação de Sylvia Maria Affonso, bióloga da ProPGPq, e Tamara Russell, docente do King's College. Além delas, esteve também presente o Setor Acadêmico da Embaixada Brasileira em Londres, representado pela diplomata Carlota Ramos. Essa ação ocorre há 10 anos na última quarta-feira de todos os meses (exceto dezembro).
“Nossa oficina envolveu a exploração de uma supercapacidade humana: a curiosidade. A ideia foi demonstrar como manter a curiosidade em nossos cérebros durante atividades que já realizamos há muito tempo e que tendem a entrar no modo automático”, relata Sylvia. “Muitos estudos têm sido feitos correlacionando a importância da atividade física com memória, e agora a ciência está particularmente interessada em atenção focada, bem-estar e em como lidar com o estresse no dia a dia”, complementa.
Com base na neurociência, mindfulness e conhecimento de artes marciais, Tamara demonstrou como nosso cérebro e mente podem ser aproveitados intencionalmente para reunir mais informações do sistema mente-corpo e como todos podemos nos beneficiar de ser um cientista e obter um “PhD em mim”.
Para Sylvia, o encontro tornou-se possível com o apoio da Coordenadoria de Pesquisa da ProPGPq, liderada pelo professor Paulo Schor, que considera que a universidade moderna no mundo contemporâneo deve ser referenciada socialmente. “Fomos inspirados pelo projeto Ciência Numa Hora Dessas, do professor Esper cavalheiro, e estamos levando ciência para a rua, para o museu e para onde as pessoas estiverem”, ela finaliza.
Tamara e Sylvia explicam a importancia da neurociência aos frequentadores do museu