Por Lauren Steffen
Sylvia Maria Affonso da Silva, responsável pela comunicação estratégica de branding da Agits/Unifesp, foi a cerimonialista do evento
Na terça-feira, dia 12 de setembro, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) sediou a final nacional do Falling Walls Lab Brazil. O evento foi realizado no Anfiteatro da Reitoria, em São Paulo.
Realizada anualmente, a competição premia pesquisas, iniciativas sociais e planos de negócio inovadores que sejam uma solução criativa para derrubar muros na ciência e na tecnologia. A ação é promovida pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH), em parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), o Ministério das Relações Exteriores e, este ano, contou com o apoio da Agência de Inovação Tecnológica e Social (Agits), da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPGPq) e da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da Unifesp.
Denis da Silva, da Fatec, conquistou o primeiro lugar; Elias Barbosa, da UFPE, ficou na segunda posição
A etapa nacional foi composta por quatro fases, todas em inglês. A primeira consistiu na inscrição dos trabalhos. Ao todo, a competição recebeu 45 candidaturas. Já na segunda fase, o DWIH selecionou os 15 melhores trabalhos. Na terceira, os 15 projetos selecionados receberam treinamento de pitch on-line. Na quarta e última fases, realizada no Anfiteatro da Reitoria da Unifesp, os projetos foram apresentados presencialmente, durante três minutos, para um júri que selecionou o projeto que irá representar o Brasil na final global, que será realizada em Berlim, no dia 7 de novembro. Os(As) professores(as) da Unifesp Elbert Macau e Helena Nader participaram como jurados(as). Além do júri, o público também pôde escolher seu favorito.
Bruna Enne (USP) e Caio Teixeira (Unifesp) dividiram o terceiro lugar
O 1.º lugar ficou com Denis da Silva da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec), com o projeto Breaking the wall of fake news detection (Quebrando o muro da detecção de notícias falsas, em português). O 2.º lugar ficou com Elias Barbosa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com o projeto Breaking the Wall of Neglected Regeneration (Quebrando o muro da regeneração negligenciada, em português). Com um empate, o 3.º lugar foi dividido por Bruna Enne da Universidade de São Paulo (USP), com o projeto Breaking the wall of sign language in Brazil (Quebrando o muro da linguagem de sinais no Brasil, em português), e por Caio Teixeira da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com o projeto Breaking the wall of mobility for the blind (Quebrando o muro da mobilidade para cegos(as), em português). Caio também levou o prêmio do público, obtendo 23,8% dos votos on-line. Neste ano, a Falling Walls Foundation autorizou o envio do 1.º e do 2.º lugares para a final global, na Alemanha.
Raiane Assumpção, reitora da Unifesp
A reitora da Unifesp, Raiane Assumpção, destacou que receber o evento é um orgulho e uma honra para a universidade, estando em estreita relação com a Política de Inovação da Unifesp. “O evento reafirma nosso compromisso de efetivar ações que promovam a inovação e gerem impactos para a sociedade. Quando falamos que uma universidade é socialmente referenciada, estamos dizendo que a sociedade a tem como referência. Essa parceria com o DWIH é um símbolo de que realmente estamos sendo socialmente referenciados”, afirmou Raiane.
Fabíola Gerbase, diretora adjunta do DAAD no Brasil
Fabíola Gerbase, diretora adjunta do DAAD no Brasil, pontuou que parte da missão da organização é apoiar pesquisadores(as) na busca por soluções para uma sociedade cada vez mais complexa. “O DWIH busca conectar atores na academia, na indústria e nas empresas, fazendo circular o conhecimento e fomentando parcerias estratégicas para projetos de pesquisa em conjunto”, explicou Fabíola.
Johannes Wahner, cônsul de Ciência e Cultura do Consulado Geral da Alemanha em São Paulo
Johannes Wahner, cônsul de Ciência e Cultura do Consulado Geral da Alemanha em São Paulo, afirmou que a queda do Muro de Berlim, que serve como inspiração para o nome do evento, tem um grande poder simbólico dentro e fora da Alemanha, pois significa a paz e a reconciliação. “Ainda precisamos de boas ideias para superar muros que prevalecem de maneira física ou, principalmente, na mente das pessoas. Assim como as culturas e as linguagens podem conectar pessoas, elas também podem dividi-las. O concurso internacional Falling Walls Lab comprova que nada supera limites tão facilmente e rapidamente como as boas ideias”, acredita Wahner.
Sylvia Maria Affonso da Silva, responsável pela comunicação estratégica de branding da Agência de Inovação Tecnológica e Social (Agits) da Unifesp, foi a cerimonialista do evento. A final brasileira também foi transmitida pelo canal Unifesp Ao Vivo no YouTube. Mais informações sobre o evento estão disponíveis na página do Falling Walls Lab Brazil 2023.
https://unifesp.br/noticias-anteriores/item/6632-unifesp-sedia-final-nacional-do-falling-walls-lab-brazil#sigFreeId96c48af6ac
Fotos: Alex Reipert