Despertar para a microbiologia
Da primeira vacina contra a varíola até as atuais 14 vacinas contra a covid-19, a ciência entregou ao mundo imunizantes para mais de 15 doenças - incluindo meningite, rubéola e tuberculose. Hoje, uma das discussões mais importantes é onde aplicar cada vacina. A decisão depende de dois fatores: a forma como cada patógeno se manifesta no corpo humano e quais anticorpos precisam ser criados para o combate
Edição 14 - Entreteses
Unifesp na linha de frente no combate à covid-19
Os anos de 2020 e 2021 foram desafiadores para toda a humanidade. De forma específica, contudo, a pandemia incitou as universidades públicas a reafirmar e comprovar sua função estrutural na sociedade contemporânea. Foi impossível enfrentar esse problema, chamado coronavírus, sem ciência e pesquisadores(as), sem instituições de ensino e medicina, sem verbas públicas para a saúde e a educação.
Hoje, o Brasil é um dos países com as maiores taxas de vacinação do mundo; 74,28% da população total vacinada com ao menos uma dose (MS) - ultrapassando países como os EUA. São, também, nacionais diversas pesquisas fundamentais no campo da imunização, como a vacina de spray nasal e a da AstraZeneca, cuja elaboração é fruto de parceria entre a Unifesp e a Universidade de Oxford.
Não por menos, SUS, ciência e universidades se valorizam na pandemia. A constatação é do Sou_Ciência, centro de estudos sediado na Unifesp, que entrevistou 1.268 pessoas em agosto de 2021. Os resultados da investigação - ainda que breve - revelam que o número de pessoas que confiam no SUS passou de 40% para 62%. As que percebem a importância da ciência passaram de 47% (antes da pandemia) para 70%.
A Entreteses n°14 foi produzida carinhosamente pensando em trazer a público essas e outras atuações cruciais da Unifesp durante os longos meses de pandemia. Enquanto profissionais de saúde pensavam em soluções para pacientes, pesquisadores(as) pensavam em soluções para a ciência, professores(as) pensavam em soluções para a educação, técnicos(as) pensavam em soluções para o atendimento à sociedade não parar, e comunicadores(as) pensavam em soluções para divulgar ao máximo tudo o que estava acontecendo.
As próximas páginas dificilmente resumirão o trabalho grandioso desenvolvido nesse período, mas certamente são um recorte sensível de uma época intensa e de enorme conscientização sobre o que precisamos manter de pé quando a tempestade passar.
Boa leitura!
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