Edição 12 - Entreteses

Parentalidade :: Amor e ciência em toques que fazem diferença

Assistência Social :: ‘ComUnidade’ fortalece elo entre Unifesp e população 

Campus Baixada Santista | ISS • IMar :: Iniciativas que promovem transformação social

Cultura Popular :: Campus aberto à educação pública

Comunicação Social :: Em sintonia com a sociedade

Bem-estar :: Saúde à beira-mar

Drogas :: Formação de agentes na construção de novas realidades

Campus Guarulhos | EFLCH :: O desafiador encontro entre a comunidade e a academia

Artes Cênicas :: Da sala ao palco: ensino de teatro e formação

Saúde Mental :: Música em benefício da vida

Artes Visuais :: Antropologia para entender a periferia 

Sala de Aula :: Jogos recreativos revelam a face lúdica e prazerosa da Matemática

Campus Diadema | ICAQF :: Educação e meio ambiente em evidência

Cosmetologia :: Medindo as emoções

Laboratório de Ciências :: Cientistas por um dia

Agroecologia :: O que você alimenta quando se alimenta?

Meio Ambiente :: Troca de saberes

Campus São José dos Campos | ICT :: Vocação tecnológica, olhar para o social

Impressão 3D :: Agora elas podem brincar!

Exposição :: Um museu que inspira o futuro

Educação :: Robôs sem fronteiras: rumo à sala de aula

Empreendedorismo :: Códigos e corações abertos

Campus Osasco | Eppen :: Remodelando territórios

Finanças :: Pensar antes de gastar

Inclusão Econômica :: Cooperação e autogestão moldam propostas de economia solidária

Agenda 2030 :: Sustentabilidade na ponta do lápis

Políticas Públicas :: Diálogos que ultrapassam fronteiras

Novembro 2019

Bem-vindo à edição n.o 12 da revista Entreteses! Você, que nos acompanha, sabe o que estamos comemorando e que é parte dessa festa. Em 2019, a Unifesp completa 25 anos de uma linda trajetória, completamente voltada à sociedade, por meio do tradicional ensino superior, do desenvolvimento de pesquisas e da extensão universitária. Tema desta edição, as ações extensionistas compõem o tripé que sustenta a universidade pública, cravado no artigo 207 da Constituição Federal de 1988. Porém, o eixo da extensão costuma ser menos óbvio no que tange ao retorno social da universidade.

Uma parábola famosa, capaz de definir precisamente a amplitude da extensão universitária, é a do bambu chinês. Depois de plantada a semente dessa árvore nativa do sul da China, não se vê nada por aproximadamente cinco anos – exceto o lento desabrochar de um pequeno broto a partir do bulbo. Somente após esse período, o bambu chinês cresce, atingindo uma altura de aproximadamente 25 metros. Assim, a extensão universitária fixa suas raízes na sociedade, dia após dia, à medida que atende indivíduos em situação de vulnerabilidade, jovens da rede pública, idosos, refugiados, indígenas e familiares de desaparecidos, ou mesmo complementa o aprendizado de estudantes em sua passagem pela graduação.

O resultado de todas essas ações constrói, fibra por fibra, o caule de cada uma das árvores mencionadas, que representam a inovação social, a economia solidária, o empreendedorismo social, a gestão comum de bens e o terceiro setor. E que se desdobram em um cursinho comunitário que prepara turmas de alunos para o vestibular; em um programa de apoio a pacientes com fibromialgia, que alimenta o otimismo de centenas de pacientes, até que estes estejam preparados para enfrentar suas angústias e dar apoio a outras pessoas na mesma condição; em uma nova esperança para estudantes sujeitos a transtornos mentais, como ansiedade e depressão, por meio do canto e da música; e na antecipação de mudanças impostas pelo panorama global, abraçando uma agenda voltada ao desenvolvimento sustentável.

Na Unifesp, essas sementes foram plantadas há 25 anos, e seu crescimento já é visível de longe. Agora, é o momento de compartilhar tais conquistas com você – a quem desejamos ótima leitura!