Outubro: Mês de mobilização contra Sífilis

gestante

Todos os tipos de sífilis – adulto, em gestantes e congênitas (em bebês) são de notificação obrigatória no País há, pelo menos, cinco anos. Segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2016, entre os anos de 2014 e 2015, a sífilis adquirida teve um aumento de 32,7%, a sífilis em gestantes 20,9% e congênita, de 19%.


Em 2015, houve 11,2 casos de sífilis em gestantes a cada 1.000 nascidos vivos, um total de 33.365 casos da doença. Já de janeiro de 2005 a junho de 2016, foram notificados 169.546 casos.
Para as gestantes, a indicação da realização dos testes rápidos é feita já na primeira consulta do pré-natal, daí a importância da conscientização de mães e seus parceiros, para iniciar o pré-natal ainda no primeiro trimestre da gravidez.


“Um grande desafio é o início precoce, já que culturalmente as mulheres tendem a procurar o médico apenas quando a barriga aparece, o que diminui as chances de cura da sífilis para a mãe e facilita a transmissão da doença para o bebê”, explica a diretora do Departamento de HIV, Aids e hepatites virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken.

 

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde