Descrição da imagem:
Três figuras com as legendas "Baile Popular - Di Cavalcanti" e "Sarau - Heitor dos Prazeres"
Texto:
Ano difícil, contradições, perdas irreparáveis, conquistas, valorização, homenagens, produção de conhecimento, aprendizagens... Dinâmica viva em território que produz humanidade.
Que venha 2019 com boas energias para todas e todos que trabalham e estudam na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, campus Guarulhos da Unifesp.
E que a esperança nos deixe vivos assim como acredita Mia Couto.
"Quando me perguntam como sobrevivemos a esse tempo, as pessoas se apressam a falar da esperança. E dizem: pois é, a esperança é a última a morrer. É isso que se diz. Contudo, não é verdade. A esperança é o mais frágil dos sentimentos, um dos primeiros a desvanecer. Ela morre, porém, no sentido que os africanos têm da morte. Quer dizer, ela morre mas não fica morta. Continua vivendo entre nós, do nosso lado. E vai comandando, secreta e subtilmente, processos e destinos. A esperança não é a última a morrer ainda que possa ser a primeira a matar-nos. E estaremos mortos se aceitarmos conviver, com cinismo, num mundo em que fazemos de conta acreditar."
Mia Couto, in 'Pensatempos
Magali Aparecida Silvestre e Janes Jorges
(Gestão 2017 - 2021)
Fonte: Obvious Magazine, Hora do povo e Pinterest