A Direção Acadêmica informa que há um grupo de crianças e adolescentes que, em razão do livre acesso praticado na portaria, além de portão e muros baixos, consegue adentrar o campus com certa facilidade. São meninos e meninas que moram e estudam em escolas públicas do entorno e uma minoria que não são das proximidades.
A orientação dada aos controladores de acesso na Portaria é informar à Direção Acadêmica assim que as crianças e adolescentes entrarem e atuarem para que saiam imediatamente.
Essas crianças estão terminantemente proibidas de permanecer no campus devido ao histórico de ocorrências, que as torna mais vulneráveis e que tem afetado sensivelmente a segurança da comunidade acadêmica.
Por este motivo, a Direção solicita plena colaboração da comunidade. É preciso que estudantes, técnicos e docentes evitem oferecer comida do restaurante universitário, pagar-lhes alimentos na cantina, dar moedas e outros objetos. É preciso ainda ficar atentos ao que ocorre, chamando o vigia mais próximo para colaborar com a segurança do campus.
A Direção Acadêmica tem atuado para superar os problemas decorrentes dos episódios com esse grupo de crianças: tem procurado, para orientação, o Conselho Tutelar, onde registrou uma denúncia formal; tem ainda estabelecido parceria com as escolas em que estas crianças estudam, mantido contato com algumas famílias, conversado com o comando da Guarda Civil Metropolitana e do 44º. Batalhão da Polícia Militar. Por fim, é preciso mencionar que já foi enviado um ofício à Procuradoria de Guarulhos Vara da Infância e da Adolescência.
Além disso, a Direção tem acompanhado de perto todos os episódios que envolvem esse grupo de crianças, orientando diariamente os trabalhadores terceirizados que cuidam da segurança da Escola. Recentemente, reuniu-se com a Reitora e com a Diretoria Administrativa para discutir questões relativas ao aprimoramento do sistema de segurança do campus. Estudos estão sendo realizados e alterações serão necessárias, o que exigirá aumento no gasto de verbas de custeio.
Para finalizar, é importante expor que o Projeto denominado “Pimentas de Ouro” está, atualmente, sendo desenvolvido fora do campus por um grupo de estudantes e com a colaboração de docentes e será em breve credenciado na Pró-Reitoria de Extensão (SIEX). As crianças em questão não quiseram colaborar com o Projeto.
Mesmo com tantos episódios desagradáveis e que têm tomado tempo precioso, principalmente da Direção Acadêmica, as atividades de ensino, pesquisa e extensão têm acontecido normalmente, desde o início do semestre letivo, com a realização exitosa de centenas de aulas, defesas de mestrado e doutorado, debates, cursos de extensão e atividades culturais.
Com serenidade e união a comunidade universitária da EFLCH irá superar esse problema, como já superou tantos outros e continuará cumprindo sua missão social: formar estudantes, promover pesquisas, o pensamento crítico e a ação transformadora.
Profa. Magali Aparecida Silvestre - Diretora Acadêmica
Prof. Janes Jorge - Vice-Diretor Acadêmico