Poluição sonora consiste em ruído excessivo, barulho ou presença de som indesejável, na emissão e na propagação de energia acústica, que altera as condições ambientais em níveis superiores aos padrões estabelecidos, comprometendo a saúde humana e demais formas de vida. Construções, trânsito urbano, fábricas, tráfego aéreo, escolas e eventos como shows e feiras podem causar ou acentar esse fenômeno.
Como efeitos negativos, pode acarretar distúrbios do sono, estresse, perda da capacidade auditiva, alteração do humor, irritabilidade, aumento da frequência cardíaca, surdez, zumbido no ouvido, falta de concentração, pressão alta, dor de cabeça e fadiga. Cabe esclarecer que nem todo som é considerado poluição sonora.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível de ruído recomendável para a audição é de até 50 dB.
Exemplos de níveis médios de ruído:
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15 dB - cochichar |
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30 dB - jardim tranquilo |
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75 dB - liquidificador |
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85 dB - rua com trânsito intenso |
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100 dB - britadeira |
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120 dB - avião a jato |
USO DE FONES DE OUVIDO
Cuidado - Esta prática pode causar prejuízos à audição, dependendo do tempo de utilização e da intensidade do som. Sons intensos podem lesionar as células sensoriais da audição e provocar zumbido ou perda auditiva permanente.
Dicas - A intensidade recomendada é de até a metade do volume máximo emitido pelo aparelho. Pergunte a pessoas próximas se estão escutando o som que sai do seu fone de ouvido: caso positivo, é melhor baixar a intensidade. Não durma ouvindo música pelo fone de ouvido.
Atenção - Se após o uso de algum equipamento você tiver zumbidos, sensação de som abafado ou dificuldade de compreender a fala, de localizar a origem do som ou de entender diálogos em ambientes com ruído, procure um(a) fonoaudiólogo(a) para mais informações.
Para saber mais sobre poluição sonora, consulte o Anexo 1 da Norma Regulamentadora nº 15, no qual estão indicados os limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente.
