Ato-Aula Pública na EPPEN discute greve e defende universidade pública e gratuita

Foi realizado na terça-feira, dia 25 de agosto, no auditório da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (Universidade Federal de São Paulo, campus Osasco) o ato-aula pública em defesa da universidade pública e gratuita. A atividade começou às 17h30, foi encerrada às 20h00 e contou com um público de cerca de 50 pessoas, entre estudantes, técnico-administrativos, professores da faculdade, além de outros membros da comunidade acadêmica e autoridades no assunto.

Na mesa estavam presentes Plínio de Arruda Sampaio Junior, professor do Instituto de Economia da Unicamp; César Minto, professor do Instituto de Educação da USP, presidente da Associação dos Docentes da USP (ADUSP) e diretor do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES); Luis Ricardo Pomaro Mendes, representante dos estudantes e Coordenador-Geral do Diretório Acadêmico XIV de Março; Alessandra Ramada da Matta, representante dos servidores técnico-administrativos da EPPEN, em greve; Murilo Leal, docente do Eixo Comum e Alberto Handfas, docente do curso de Ciências Econômicas e mediador dos trabalhos.

                O ato atingiu seus objetivos: informar aos presentes sobre o andamento da greve nacional nas Instituições Federais de Ensino Superior, analisar as consequências do ajuste fiscal para a educação pública e gratuita em nosso país e unir e forças da EPPEN em uma mobilização consciente e bem fundamentada contra os cortes e pela manutenção e expansão da universidade pública, gratuita e de qualidade. As exposições possibilitaram aliar uma visão abrangente da crise internacional à percepção de seus efeitos sobre a economia brasileira e o orçamento público, especificamente das universidades e a da Unifesp.

                O público participou intensamente com perguntas e análises e a atividade encerrou-se com a aprovação de um calendário de ações que visam fortalecer a união e movimentação de estudantes, técnicos e professores em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade como direito dos cidadãos. Destacam-se, no calendário aprovado, a participação na assembleia de posse da nova diretoria da Adunifesp no dia 26/8; a proposta, a ser levada a esta assembleia, de participação na marcha dos servidores públicos federais em Brasília no dia 27/8 e na manifestação dos docentes das universidades federais em greve, também na capital federal, no dia 28/8; participação no Ato em Defesa do Orçamento da Educação Pública, que será realizado no terreno da Unifesp na Zona Leste, Avenida Jacu Pêssego 2630 – Antiga Fábrica da Metalúrgica Gazarra, no dia 29/8 às 9 horas e, finalmente, a promoção de audiência pública com a presença de representantes da administração da Unifesp, a fim de esclarecer sobre as consequências dos cortes orçamentários para as atividades de ensino e pesquisa e extensão nos próximos anos.