Por Maristela Bencici Feldman
A passagem da chama olímpica por Osasco foi marcada pelo ambiente festivo. Nem mesmo o acidente envolvendo dois policiais e um integrante da Força Nacional, em que ninguém se machucou, conseguiu atrapalhar o espírito esportivo. O que mais chamou a atenção nesse episódio foi a selfie tirada inadvertidamente por um morador no exato momento da queda, revelando um lado cômico da participação popular.
A EPPEN não ficou de fora desse momento. A programação incluiu no trajeto da tocha a avenida onde está localizado o campus Osasco e, destacadamente, esteve representada através da participação de dois servidores no revezamento.
Maristela Bencici Feldman, acompanhada de seus dois filhos, e José Viana Júnior fizeram parte do grupo de ciclistas convidados a pedalarem no trecho final do revezamento, acompanhando o último condutor que também seguiu de bicicleta.
“95 dias, 329 localidades, 27 unidades federativas e mais de 12 mil condutores. Diante desses dados, pode parecer pequena a nossa atuação. Ainda assim, nos sentimos privilegiados e estivemos eufóricos com a oportunidade. A média de percurso de cada condutor foi de aproximadamente 200 metros e nós pedalamos por quilômetros. Além de prestigiar o momento esportivo único e mostrar que a bicicleta é compatível com o meio urbano, fiquei feliz por experimentar a alegria da população local que acompanhou e aplaudiu a nossa passagem como se fossemos celebridades. Fiquei emocionada com a vibração autêntica e o calor humano dos mais humildes”, declarou a servidora.
Para José Viana, o fortalecimento do vínculo com o grupo de ciclistas e destes com as bicicletas foi o maior resultado dessa participação olímpica. Ele relata que, após o revezamento e o encerramento de toda a programação, o grupo continuou unido, pedalando por Osasco, acompanhando cada um até que todos os ciclistas estivem seguros de volta às suas casas, no melhor espírito de um por todos e todos por um.
Fotos: Maristela Feldman