Introdução: A América Central, uma região marcada por uma história compartilhada e desafios comuns, navegou pelas águas turbulentas do regionalismo ao longo dos anos.
Esta apresentação propõe analisar as dinâmicas desse processo, examinando seus diferentes períodos à luz das ondas do regionalismo latino-americano. A partir dessa análise, refletiremos sobre o estado atual do projeto regional, seus desafios e oportunidades, convidando o público a considerar o futuro: para onde estamos indo, em direção a uma maior integração ou à desintegração? Desenvolvimento: As ondas do regionalismo latino-americano e a América Central: Primeira onda (séculos XIX e início do XX): A formação das repúblicas centro-americanas e as primeiras tentativas de união, marcadas pela influência das ideias liberais e pelo desejo de consolidar a independência. Segunda onda (anos 60 e 70): O auge do desenvolvimentismo e a criação do Mercado Comum Centro-Americano (MCCA), impulsionado pela CEPAL e pela busca da industrialização por meio da substituição de importações. Terceira onda (anos 90 e 2000): O "novo regionalismo" e a refundação do projeto integracionista com o Sistema de Integração Centro-Americana (SICA), no contexto da globalização e da abertura econômica. Quarta onda (atualidade): O regionalismo "pós-liberal" e os desafios atuais, marcados pela crise do multilateralismo, o aumento dos populismos e a pandemia de COVID-19. O estado atual do regionalismo centro-americano: Conquistas: Avanços em integração econômica, política e social, como a livre circulação de pessoas, a criação de instituições regionais e a cooperação em áreas como segurança e meio ambiente. Desafios: Persistência das assimetrias entre os países, fraqueza institucional do SICA, fragmentação política e tensões migratórias. Oportunidades: Potencial para fortalecer a cooperação em áreas-chave como a luta contra as mudanças climáticas, segurança alimentar e inovação tecnológica. Reflexões sobre o futuro: Integração ou desintegração?: A região encontra-se em uma encruzilhada, com forças que impulsionam tanto a integração quanto a desintegração. Fatores-chave: A vontade política dos líderes, a participação da sociedade civil, o papel dos atores externos e a capacidade de resposta aos desafios globais serão determinantes. Para onde queremos ir?: É necessário um debate aberto e honesto sobre o futuro do regionalismo centro-americano, envolvendo todos os setores da sociedade. Conclusão: O regionalismo centro-americano passou por diferentes etapas, marcadas pelas ondas do regionalismo latino-americano. Apesar dos avanços alcançados, o projeto enfrenta desafios importantes que colocam em risco seu futuro. É momento de refletir sobre o rumo que queremos tomar como região: avançaremos para uma maior integração, aproveitando as oportunidades que se apresentam, ou nos deixaremos levar pela maré da desintegração? O futuro está em nossas mãos. Convite à ação: Convido o público a participar deste debate crucial, trazendo suas ideias e perspectivas sobre o futuro do regionalismo centro-americano. Juntos, podemos construir uma região mais integrada, próspera e solidária.