Segundo o IBGE, em 2023 as mulheres brasileiras recebem um salário 22% menor que os homens. Ao mesmo tempo, o Brasil é o que mais mata pessoas transexuais e travestis no mundo (Associação Nacional de Travestis e Transsexuais, 2022), e aproximadamente 18,6 milhões de cidadãos brasileiros convivem com algum tipo de deficiência.
O Brasil possui duas línguas oficiais: português e LIBRAS (língua brasileira de sinais), e a maior parte dos brasileiros não sabe disso (especialmente em Osasco, uma cidade com programa contínuo e gratuito de letramento em LIBRAS pela prefeitura). Visto isso, fica clara a necessidade de estímulos à diversidade, equidade e inclusão em diversas áreas, passando por políticas públicas e pesquisas científicas. Mesmo assim, a deficiência inicial nessa área se encontra, justamente, na falta de acesso à informação: o primeiro passo para que essa se torne uma pauta cada vez mais relevante nas transformações sociais brasileiras correntes. Estimular a busca pelo conhecimento em si, portanto, é a primeira barreira e, também, a principal.