Projeto do LabecMar/Unifesp recebe verba para desenvolver projeto no Refúgio de Alcatrazes, litoral norte de São Paulo

Objetivo do estudo está em avaliar o perfil socioeconômico e a experiência dos mergulhadores

Por Mariane Santos

 

Refugio_de_Alcatrazes_credito_Fabio_S._Motta.JPGRefúgio de Alcatrazes


Em grande ascensão, o turismo de mergulho é uma das atividades recreativas que mais crescem no mundo. Buscando compreender a atividade de mergulho, que em breve será praticada no Refúgio de Alcatrazes, arquipélago que é considerado um ícone para conservação marinha do litoral norte de São Paulo, estudantes do Campus Baixada Santista da Unifesp desenvolveram um projeto para analisar esse cenário e foram contemplados com apoio da Fundação SOS Mata Atlântica e a Repsol Sinopec Brasil para o desenvolvimento do mesmo.

Trata-se do projeto “Análise do perfil Socioeconômico e Experiência dos Visitantes no Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes – São Paulo: contribuições a gestão do uso público”, do Laboratório de Ecologia e Conservação Marinha (LabecMar/Unifesp), em parceria com a Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo (Fap/Unifesp) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Participam da iniciativa a mestranda Marina Marconi, estudante do programa de pós-graduação em Biodiversidade e Ecologia Marinha e Costeira (PPGBEMC/Unifesp), e os graduandos Rael Moraes, da Engenharia Ambiental, e Caroline Portela, do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia do Mar (Bict/Mar), sob a coordenação do docente Fabio Motta. Ainda integram a equipe, os pesquisadores Guilherme Pereira Filho, também do LabecMar, Vinicius Giglio da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Débora de Freitas da Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Campus do Litoral Paulista.
 

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O refúgio será aberto à visitação ainda este ano e, diante dessa proximidade, o grupo considera imprescindível ações de monitoramento. Neste contexto, o projeto terá como objetivo traçar o perfil socioeconômico e a experiência dos visitantes (mergulhadores) com relação às suas preferências, motivações, satisfação e percepções sobre aglomeração e potenciais impactos do mergulho; construir o conhecimento de base sobre a dimensão humana do mergulho recreativo com o envolvimento e colaboração de gestores, mergulhadores e demais atores sociais; e compartilhar os resultados da pesquisa e contribuir com o ordenamento do uso público do local.

Para Motta, o projeto de pesquisa tem um forte componente de extensão, uma vez que se propõe a produzir conhecimento em parceria com diversos atores locais para juntos discutirem a melhor forma para conciliar a conservação do arquipélago de Alcatrazes com uma experiência de mergulho inesquecível aos seus visitantes.

Com o apoio, o estudo terá início no mês de junho.

Coordenador_do_Projeto_Prof._Fabio_Motta.JPGFabio Motta, coordenador do projeto

 
Crédito das fotos: Fabio Motta