O Chefe de Gabinete do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rubens Diniz Tavares, esteve em uma visita ao Guarujá, no dia 25 de março de 2023, onde teve a oportunidade de conhecer os projetos desenvolvidos pelo Instituto do Mar (IMar) do Campus Baixada Santista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em parceria com a prefeitura do Guarujá.
Da esquerda para a direita: Vinícius R Mendes (coordenador do projeto Areia Viva - Unifesp), Elen A. Perpétuo (coordenadora projeto rio do Peixe - Unifesp), Maurício Lamano (docente da Ung), Rubens D. Tavares (chefe de gabinete MCTI), Sidnei Aranha (secretário de Meio Ambiente) e Luiz Paulo Nunes (coordenador do Centro de Inovação Tecnológica de Guarujá) (Foto: Vinícius Ribau Mendes)
Entre as novidades apresentadas, destacam-se os projetos “Areia Viva”, de monitoramento da qualidade sanitária e da movimentação da areia das praias, e o projeto de caracterização da poluição difusa do Rio do Peixe.
No primeiro projeto, a equipe do Imar coleta amostras de areia em diferentes pontos da praia para avaliar a presença de coliformes fecais e outros microrganismos que possam ser prejudiciais à saúde dos banhistas. De forma inovadora, as análises são feitas em um laboratório montado na escola municipal Primeiro de Maio, com a equipe técnica formada por discentes do colégio. “Neste projeto conseguimos unir a universidade com o poder público, ensino de base público e a inciativa privada, o que tem sido um aprendizado muito grande! Tudo isso só foi possível graças a abertura e disponibilidade da Secretaria de Meio Ambiente do Guarujá (Semam)”, destaca Vinícius Ribau Mendes, um dos coordenadores do projeto. Os resultados do monitoramento já estão sendo usados pela Semam para tomada de decisão. Segundo Vinícius, “para além dos resultados técnicos que estamos alcançando, o resultado que mais me toca é que uma das alunas que atuou por um ano como técnica do laboratório acabou de ingressar no nosso curso. É muito gratificante poder mostrar novos horizontes para esses jovens”.
Para o diretor do Imar, Igor Dias Medeiros, “as ações de extensão da universidade são uma importante ferramenta de transferência de conhecimento diretamente para a sociedade. No caso específico do Projeto Areia Viva, além de contribuir para a formação dos estudantes do Colégio Primeiro de Maio, gera-se dados que podem auxiliar o poder público no gerenciamento das questões ambientais”.
Já o segundo projeto avalia a poluição difusa do Rio do Peixe e tem como objetivo identificar as principais fontes de contaminação do rio que deságua na praia do Perequê, que constantemente está imprópria para banho. A equipe do Instituto do Mar realiza coletas de amostras de água em diferentes pontos do rio para identificar a presença de contaminação por despejo sanitário. A partir desses resultados, poderão ser desenvolvidas ações para reduzir a poluição e propor ações para recuperação do rio, visando a melhoria da qualidade da água. A Profa. Elen Aquino, coordenadora do projeto, destaca que a preservação da qualidade da água é um dos ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), pois a água e o saneamento básico são recursos vitais e direitos humanos, cujos acessos são essenciais para a saúde, sustentabilidade ambiental e prosperidade econômica.
A visita de Rubens Diniz Tavares reforça a importância do investimento em projetos de pesquisa e inovação para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável do país. “Não é possível, em pleno Século XXI, qualquer política pública ser construída sem a luz da ciência”, comenta Sidnei Aranha, secretário de meio ambiente.
Mais informações sobre o projeto Areia Viva podem ser acessadas no canal do Youtube e nas redes sociais:
https://youtu.be/9G6D3JpGhjE
https://instagram.com/profmendesvr?igshid=ZDdkNTZiNTM=(@profmendesvr)
Ou por e-mail: vrmendes@unifesp.br