Docente da Unifesp é homenageada com o Troféu Zumbi dosPalmares 2024

Em comemoração aos 37 anos de existência, na última sexta-feira, dia 29 de novembro de 2024, o CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA E DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL—CMPDCNPIR homenageou  dez pessoas com o Troféu Zumbi dos Palmares 2024.

Uma das homenageadas foi a assistente social e professora Francisca Rodrigues de Oliveira Pini, do Curso de Graduação   Serviço Social e da Pós-Graduação Serviço Social e Políticas Sociais do Campus Baixada Santista. A professora tem larga atuação no movimento dos direitos humanos de criança e adolescente e em face da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão tem se dedicado a difusão da história afro-brasileira e africana, conforme preconizam as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, tanto nos estudos do  Grupo de Estudo Pesquisa e Extensão sobre Crianças, Adolescentes e Famílias (GCAF), como na extensão, a exemplo do 2022, juntamente com a professora Diana Mendes elaboraram um Projeto de extensão intitulado “Quilombagem e escola: da memória à história Pública”, o qual tem atuado na recomposição da história da população negra, por meio da memória das pessoas que residem em Santos. O primeiro material construído a partir da roda de memória de seis personalidades negras se tornou subsídios para compor o Projeto Pedagógico das escolas de Santos. O Projeto conta com sete extensionistas da Unifesp, do Curso de Serviço Social, parceria com a Seduc de Santos sob a coordenação da supervisora Joana Patricia Pascoal, equipe da formação composta por Adriana Negreiros e Joice Mendes e o Movimento Negro representando pelo poeta e escritor Bartolomeu Pereira.

A noite da premiação foi marcada pela presença de várias autoridades do Movimento Negro de Santos, dentre elas, o Mestre Sombra, o qual entregou o prêmio à professora Francisca Rodrigues Pini. Como escreveu o poeta do estado da Bahia José Carlos Limeira (1951-2016), “Se Palmares não vive mais, faremos Palmares de novo”. Este tem sido o lema do Movimento Negro, o aquilombamento e a resistência para seguir na construção de uma educação que contribua com a história e a identidade da população afro-brasileira e africana.