Rejeito radioativo compreende qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior aos níveis de dispensa especificados em norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), para o qual a reutilização é imprópria ou não prevista.
Na classificação dos resíduos de serviços de saúde (RSS), os rejeitos radioativos se enquadram no Grupo C. Alguns dos radioisótopos usados em laboratórios de pesquisa são 3H, 14C, 35S, 32P e 33P, 125I e 131I e 99Tc.
O gerenciamento de tais rejeitos é feito conforme tipo de radionuclídeo ou natureza da radiação, estado físico, concentração e taxa de exposição. Devem ser armazenamentos no local de decaimento até que atinjam o limite de dispensa. O controle da exposição à radiação fundamenta-se em três fatores principais: tempo, distância da fonte e blindagem.
Lembre-se:
1) O gerenciamento de rejeitos radioativos deve obedecer ao Plano de Proteção Radiológica do Serviço, às normas da CNEN e às demais diretrizes legais, técnicas e normativas aplicáveis.
2) Quanto à segurança ocupacional, o estabelecimento, em seu programa de educação continuada, deve fornecer orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos radioativos.
3) Quando o processo de decaimento do elemento radioativo atingir o nível do limite de dispensa estabelecido pelas normas vigentes, o rótulo de "REJEITO RADIOATIVO" deve ser retirado, permanecendo a identificação dos demais riscos presentes. A retirada da identificação de risco radiológico deve ser precedida de medição da radiação. No quadro abaixo, constam os procedimentos para gerenciamento de resíduos mistos:
4) Aparelhos de raios X funcionam por meio da corrente elétrica. Emitem radiação ionizante (raios X) somente quando estão ligados, mas não possuem fonte radioativa. Portanto, aparelhos de raios X não geram rejeitos radioativos.
Referência: RDC ANVISA n° 222/2018.
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Caso queira mais informações, clique aqui para assistir à aula sobre rejeitos radioativos, ministrada no curso Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (2023).
