Entre as principais ameaças ao equilíbrio sustentável dos ecossistemas costeiros e marinhos figuram tanto o múltiplo uso da área imediatamente ligada ao continente, como a exploração de recursos oceânicos. Desde o século XIX, a Baixada Santista apresenta atividades com potencial impacto ambiental e sobre a saúde humana, tais como, operações portuárias, despejo de efluentes municipais e industriais, turismo, pesca, aquicultura, além das novas perspectivas relacionadas ao plano desenvolvimento do Porto de Santos e às atividades de exploração de Petróleo e Gás nas áreas recentemente descobertas da Bacia de Santos. Por outro lado, o ambiente costeiro e marinho abriga uma grande biodiversidade, que pode possibilitar o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, resultando em melhorias na qualidade de vida da população. Nesse contexto, faz-se necessário o desenvolvimento e aplicação de métodos destinados a identificar os efeitos da poluição e testar novos produtos em potencial, investigando seus efeitos sobre a saúde humana e ecossistemas. Estudos ecológicos, ecotoxicológicos e experimentais (in vivo e in vitro) integrando diferentes linhas de evidência proporcionam uma visão abrangente das relações entre a poluição e seus efeitos à biota e à saúde humana, e constituem um instrumento essencial para a tomada de decisão em programas de gestão ambiental. Esta linha de pesquisa visa contribuir para a harmonização entre os avanços no campo das ciências ambientais e biotecnologia. A aplicação é de interesse público, além de contribuir com a compreensão do funcionamento e interdependência dos sistemas ecológicos e socioeconômicos, visando a sustentabilidade das atividades desenvolvidas nas regiões costeiras e oceânicas.
Docentes da linha: Augusto Cesar, Gustavo Bueno Gregoracci, Gustavo Rafael Barcelos, Juliana Elaine Perobelli, Regina Cláudia Barbosa da Silva, Rodrigo Brasil Choueri e Rodrigo Schveitzer.
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