Suspensão das atividades do Campus Baixada Santista - 15/01/2016

À Comunidade Acadêmica, 
 
 
Todos tomaram conhecimento do incêndio ocorrido em uma empresa no Município do Guarujá na tarde desta quinta-feira.
O incêndio tem gerado uma enorme quantidade de fumaça, cuja composição ainda é desconhecida por completo, mas dita como tóxica pelas autoridades e órgãos de imprensa. Nesse momento uma densa névoa dessa fumaça já atinge praticamente todas as regiões de Santos.
No intuito de prevenir danos à saúde da nossa comunidade, estamos suspendendo todas as atividades desta sexta-feira em todas as nossas Unidades.
Estamos certos de que esses problemas serão sanados nos próximos dias.
Retornaremos as atividades na segunda-feira.
Agradecemos a compreensão de todos.
 
 
A Direção.
 
 
 
 
 
 
 

Nota de repúdio à nomeação do Sr. Valencius Wurch Duarte filho para Coordenação Nacional de Saúde Mental

A comissão de Curso de Psicologia da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp Baixada Santista vem a público manifestar o seu repúdio à nomeação do Sr. Valencius Wurch Duarte filho para Coordenação Nacional de Saúde Mental que representa forte ameaça o atual modelo de Atenção Psicossocial em curso no Brasil.

O referido psiquiatra é conhecido por sua defesa ao modelo de tratamento psiquiátrico asilar e excludente, o oposto ao modo de cuidar garantido atualmente pela lei 10.216 que assegura o redireciomento do cuidado em Saúde Mental em curso em todo país. Defesa esta publicamente já expressa por ele ao criticar a Reforma Psiquiátrica deslegitimando o cuidado em liberdade.

O Brasil é reconhecido internacionalmente pelos avanços implementados com a Rede de Atenção Psicossocial articulada a partir do território existencial da pessoa com sofrimento psíquico. Neste sentido é inegável a necessidade de se manter e fortalecer os serviços abertos que garantem o cuidado territorial e comunitário, assim como o protagonismo de usuários e familiares na construção de coletiva da saúde mental.

Por isso, afirmamos e confirmamos nosso empenho e esforços para construção de uma sociedade sem manicômios, relembrando, que "A liberdade é terapêutica" definitivamente, terapêutica.


Santos, 17 de Dezembro de 2015.

 

Comissão de Curso de Psicologia

 

 

Cerimônia de lançamento do International Convention on Science, Education and Medicine in Sport (ICSEMIS)

No dia 14 de dezembro de 2015, às 15 horas, ocorrerá a cerimônia de lançamento oficial e divulgação do International Convention on Science, Education and Medicine in Sport  (ICSEMIS), no Salão Nobre do Palácio José Bonifácio, situado na Praça Mauá, s/nº, Santos, São Paulo.

Nesta ocasião, contaremos com a presença do Excelentíssimo Senhor. Prefeito da cidade de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, Magnífica Reitora da  UNIFESP e Presidente do Congresso ICSEMIS 2016, Profa. Soraya Smaili,  Diretora do Campus Baixada Santista, Profa. Sylvia Helena Souza da Silva Batista,  Secretários da Prefeitura de Santos, Membros da Comissão Organizadora do ICSEMIS 2016 e demais autoridades convidadas. 

A preseça da comunidade acadêmica é muito importante para prestigiar este grandioso evento.  



 

Redução do consumo de água do campus Baixada Santista

Informamos que, segundo o Departamento de Gestão e Segurança Ambiental da Unifesp - DGA, o campus Baixada Santista teve uma redução de 47% no consumo de água, comparando o 1º semestre de 2014 com o 1º semestre de 2015.

Fomos o Campus com o melhor desempenho de todos, principalmente se considerarmos que a nossa região não sofre com racionamentos.

A Divisão de Gestão Ambiental e a Divisão de Infraestrutura do Campus acreditam que a adoção da cisterna tenha sido fator determinante para tal redução, juntamente com as tentativas de controles diários de consumo de água e a busca constante de vazamentos.

Em anexo, segue a tabela e gráficos do consumo de água no campus Baixada Santista em 2014 e 2015.

Agradecemos a colaboração de todos nessa grande conquista!

 

Direção do Campus

 

 

 

 

 

 

 

Nota de esclarecimento - Carta resposta ao jornal A Tribuna

Confira abaixo a carta resposta à matéria veiculada na terça-feira dia 15 de setembro de 2015, no Caderno Porto & Mar, C 5, no jornal A Tribuna, intitulada “Um quarto dos trabalhadores avulsos usa crack ou cocaína - Dado integra pesquisa inédita desenvolvida pelo Campus Baixada Santista da Unifesp”.

 

A Leopoldo Figueiredo
Editor de Porto & Mar
Ao Jornal A Tribuna


Como organizadoras do livro “Porto de Santos: Saúde e Trabalho em Tempos de Modernização” gostaríamos de manifestar nossa preocupação com a matéria veiculada na terça-feira dia 15 de setembro de 2015, no Caderno Porto & Mar, C 5, no jornal A Tribuna, intitulada “Um quarto dos trabalhadores avulsos usa crack ou cocaína - Dado integra pesquisa inédita desenvolvida pelo Campus Baixada Santista da Unifesp”.

A referida matéria faz uso inadequado dos dados produzidos pela pesquisa, descontextualiza os resultados e não considera o que, ao nosso ver, deve ser alvo de reflexão a partir dos achados do estudo realizado sob nossa coordenação.

É importante considerar que a pesquisa desenvolveu uma investigação aprofundada das condições de trabalho no Porto de Santos e das transformações operadas pela modernização portuária em termos de formas de organização, processos de trabalho, identidades, formas de sociabilidade e suas repercussões nas experiências de saúde e adoecimento e igualmente nas estratégias de cuidado desses trabalhadores.

Para sua realização o estudo contou com a aplicação de alguns instrumentos de pesquisa diferenciados como análise ergonômica do trabalho (AET), observação etnográfica sobre a tomada e distribuição do trabalho, entrevista em profundidade e questionário com trabalhadores portuários avulsos. Em relação ao componente quantitativo do estudo, o instrumento questionário foi aplicado seguindo cálculo amostral contemplando a representatividade dos trabalhadores portuários avulsos de diferentes categorias. Assim foram entrevistados 453 trabalhadores avulsos e não 780 conforme mencionado por A Tribuna.

Os resultados do estudo revelam de que forma o processo de modernização e as mudanças na organização do trabalho repercutem em termos de fadiga, distúrbios osteomusculares, lombalgia, experiências de adoecimento, acidentes de trabalho, saúde mental e uso de álcool e drogas. Assim, apresentar o uso de álcool e drogas de forma desarticulada com as demais questões relacionadas ao processo de saúde-adoecimento densamente tratadas no livro acaba por apresentar o tema de forma superficial, não ancorado numa perspectiva de saúde pública, reificando uma atribuição de culpa aos trabalhadores envolvidos. Além do que, tal apropriação segmentada e superficial dos dados desconsidera o contexto de vulnerabilidade que influencia fortemente as experiências de adoecimento e uso de álcool e drogas entre os trabalhadores.

É importante destacar ainda, que os resultados do estudo não permitem afirmar que o uso de álcool e drogas esteja ocorrendo no ambiente de trabalho, conforme mencionado por A Tribuna.

A questão de uso de álcool e drogas foi incluída na pesquisa por ser um problema já sabidamente em toda a sociedade brasileira, e internacional, não restrito a trabalhadores portuários e relativo ao qual pouca atenção tem sido dada, seja por parte de políticas de saúde dos municípios da Baixada Santista, seja por organizações responsáveis pela contratação e gestão do trabalho no setor portuário e nas empresas no geral. Entendemos que este aspecto merece ações intersetoriais e integradas para uma efetiva resolução.

Lamentamos que A Tribuna, na referida matéria, acabou por fazer um uso midiático dos dados cuidadosamente produzidos pela pesquisa relativamente ao aspecto do uso de álcool e drogas. Trazer ao público os resultados da pesquisa de maneira superficial, desconsiderando sua relação com as condições de trabalho vigentes no setor portuário e com outros processos de adoecimento investigados expressa uma visão parcial e pouco fidedigna da realidade que apresentamos na obra “Porto de Santos: saúde e trabalho em tempos de modernização”.
Santos, 16 de setembro de 2015.


Atenciosamente,


Profa. Dra. Maria de Fátima Ferreira Queiroz – Instituto Saúde e Sociedade - Universidade Federal de São Paulo/Unifesp
Profa. Dra. Rosana Machin – Faculdade de Medicina - Universidade de São Paulo/USP
Profa. Dra. Marcia Thereza Couto – Faculdade de Medicina - Universidade de São Paulo/USP