Esta pesquisa pretende contribuir com o debate sobre a violência estrutural e a violência de Estado no Brasil e o processo de organização e resistência dos familiares (mulheres/mães) de pessoas executadas por agentes do Estado (polícia militar). Busca identificar como é realizada a luta cotidiana das mulheres/mães que compõe o movimento “mães de maio”, especialmente a forma como elas têm enfrentado os processos de adoecimento ocasionados pela dor da perda de seus filhos, bem como o significado e as consequências geradas pela resistência e atuação política. O levantamento e a análise de dados ocorrerão a partir da experiência das mulheres/mães de vítimas em articulação entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará. Será desenvolvida uma pesquisa participante, por meio de rodas de diálogos que promovam, por meio da memória, a construção de narrativas individuais e coletivas, a troca de experiências e de afetos coletivos, na perspectiva de fortalecer as estratégias sociais e políticas de enfrentamento ao sofrimento e ao adoecimento.
Relatórios:
Notas:
Dia da Mulher negra: Mães sofrem a perda dos filhos para violência policial
Pesquisa aborda violência estrutural e de Estado no Brasil
Estudo analisa saúde de mães de vítimas de ações policiais
Famílias adoecidas pela violência do Estado precisam de acolhimento e reparação
Quem cuida da saúde mental de mães de vítimas de violência?
Evento de lançamento do relatório final.
Parceria com a Conectas e o Movimento Independente Mães de Maio.
Equipe:
Profa. Dra. Raiane P. S. Assumpção – CAAF/Unifesp
Profa. Dra. Yanilda M. González – Harvard Kennedy School
Débora Maria da Silva – CAAF/Movimento Mães de Maio/SP
Aline Lúcia de Rocco Gomes – CAAF/Unifesp
Edna Carla Cavalcante – Movimento de Mães da Periferia/CE
Nívia do Carmo Raposo – Movimento de Mães da Baixada Fluminense/RJ
Rute Silva Santos – Movimento de Mães da Bahia/BA
Profa. Ma. Valéria Aparecida de Oliveira Silva – CAAF/Unifesp
Parecer CEP (Comitê de Ética em Pesquisa) - Unifesp
Nº parecer: 5.380.937