Catálogo de disciplinas

Disciplinas Obrigatórias Mestrado
Nome # créditos* Docentes Responsáveis e Colaboradores
Interações Costa-Mar 4 Liliane Janikian, Nilo Cano, José Alberto Claro
Sustentabilidade, Qualidade Ambiental e Bem-Estar Humano
4 Camilo Seabra, Gustavo Fonseca e Nancy Monteiro, Magno Alves
Metodologia de Pesquisa Interdisciplinar 2 Ronaldo Christofoletti, Elen Perpétuo, Sylvia Batista e Renzo Taddei
Seminários de Pesquisa I 1 Todo corpo docente
Seminários de Pesquisa II 1 Todo corpo docente
Disciplinas Eletivas
Nome # créditos* Docentes envolvidos
Atmosfera, Oceano e Clima 4 Fernando Martins, Ronaldo Christofoletti e Renzo Taddei
Descritores de Estado Ecológico 4 Gustavo Fonseca e Camilo Seabra 
Sedimentação Marinha e Costeira e Técnicas de Datação 4 Liliane Janikian, Nilo Cano, Juan Mitanni e Thiago Farias
Gestão Costeira e Planejamento Espacial Marinho 4 Pilar Villar e Thiago Serafini
Remediação de Áreas Contaminadas 4 Elen Perpetuo, Tatiana Mazzo, Pilar Villar, Yvan Asencios e Flavia Saia 
Negócios Sustentáveis em Regiões Costeiras e Marítimas 4 José Alberto Claro e Fernando Martins
Ecomateriais: materiais multifuncionais 4 Emmanuelle Freitas, Tatiana Mazzo e Yvan Asencios
Fontes Renováveis de Energia 4 Flavia Saia, Fernando Martins, Yvan Asencios e Pilar Villar
Estatística 3 Gustavo Fonseca
Degradação dos Materiais em Ambientes Costeiros e Marinhos 4 Emmanuelle Freitas, Tatiana Mazzo e Yvan Asencios
Materiais para aplicações industriais em ambientes marinhos 4 Emmanuelle Freitas e Lúcio Barbosa
Tecnologias para Explotação de Recursos Offshore 4 Lúcio Barbosa, Fernando Martins e Yvan Asencios
Ciência de Dados 4 André Vizine (docente convidado) e Fernando Martins
Bioética 2 Nancy R. Oliveira Monteiro e Rodolfo Scachetti (docente convidado)

1 Crédito equivale a 15 horas/aula

 

 

Ementa e Bibliografia das Disciplinas

Atmosfera, Oceano e Clima

São objetivos da disciplina:

  1. Compreender a estrutura físico-química da atmosfera e oceano e os principais processos de interação entre eles e deles com a superfície continentais;
  2. Compreender atmosfera e clima como parte dos processos ecossistêmicos;
  3. Compreender atmosfera e clima como parte integrante dos processos socioculturais através dos quais coletividades humanas organizam-se no tempo e no espaço;
  4. Compreender as diversas abordagens metodológicas utilizadas para a pesquisa sobre clima, atmosfera e oceanos, incluindo a modelagem numérica computacional e as metodologias qualitativas das ciências sociais.

Ementa: A disciplina tem como foco discutir e compreender a atmosfera terrestre e a interação desta com os oceanos e com as áreas continentais. Dessa forma, a disciplina foi estruturada para abordar as características básicas da atmosfera e dos oceanos e como ocorre os processos de interação que definem o clima e este como parte de processos ecossistêmicos e socioculturais.

Bibliografia:

  1. MARSHALL, J and PLUMB, R. A. Atmosphere, Ocean, and Climate Dynamics. San Diego: Elsevier Academic Press, 2008.
  2. HOUGHTON, J., The physics of atmospheres. Cambridge University Press, 2001. MILLER, R. N., Numerical Modeling of Ocean Circulation. Cambridge University Press, 2007.
  3. OSTROM, El. A Polycentric Approach for Coping with Climate Change. The World Bank, Policy Research Working Paper 5095, 2010.
  4. SWYNGEDOUW, E. The Non-political Politics of Climate Change. ACME: An International E-Journal for Critical Geographies, 2013, 12(1), 1-8.
  5. Cavalcanti, N. J. O tempo e clima no Brasil. São Paulo: Editora Oficina dos Textos, 180pp, 2009.

 

Comunicação Científica

Objetivos: Discutir métodos, habilidades, ferramentas e técnicas importantes para uma comunicação científica eficiente, oral e escrita, com diferentes públicos-alvo. Ao final da disciplina, os participantes deverão estar aptos a:

  • Identificar e entender sua audiência e as necessidades específicas para realizar a comunicação da informação;
  • Desenvolver ferramentas e técnicas que permitam segurança no reconhecimento da audiência e na escolha dos meios adequados para uma comunicação eficiente;
  • Sentir-se confiantes para comunicar de forma eficiente e concisa com uma audiência específica, compreendendo o possível impacto causado nas atitudes, entendimento e comportamento dos ouvintes e/ou leitores;
  • Desenvolver estratégias de comunicação (oral e escrita) eficientes para estabelecer e manter colaborações com sucesso;
  • Planejar, estruturar e apresentar oralmente de forma eficiente, com bom uso de recursos visuais e vocais, aumentando o impacto na audiência;
  • Apresentar o conteúdo de sua pesquisa de forma clara, objetiva e compreensível para pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, sociedade, tomadores de decisões, membros de equipes empresarias, alunos de graduação ou outra audiência que indiquem, utilizando métodos e abordagens eficientes para cada público alvo.

Ementa: Os alunos deverão ser capazes de identificar as características e etapas de uma comunicação eficiente que maximize o impacto de suas ações com diferentes audiências. Ao final do módulo deverão ter desenvolvido habilidades e identificado ferramentas que lhes permitam comunicar de forma clara, concisa e com alto impacto no alcance de seus objetivos para a audiência escolhida.

Bibliografia:

  1. Volpato, G.L. 2016. Dicas para Redação Científica - 4ª ed.
  2.  Jefferson, R.; McKinley, E.; Capstick, S; Fletcher, S.; Griffin, H. & M. Milanese. 2015. Understanding audiences: making public perceptions research matter to marine conservation. Ocean & Coastal Management, 115: 61-70.
  3. Hofmann, A. 2016. Scientific Writing and Communication: Papers, Proposals, and Presentations. 3rd ed. Oxford.
  4. Spence, M. 2014. Organizing Ideas: The Key to Effective Communication. reateSpace Independent Publishing Platform; Second Edition.
  5. Fox, C.W. & Burns, C.S. 2015. The relationship between manuscript title structure and success: editorial decisions and citation performance for an ecological jornal. Ecology and Evolution, 5: 1970-1980.
  6. Bickford, D.; Posa, M.R.C.; Qie, L.; Campos-Arceiz, A. & E.P. Kudavinage. 2012. Science communication for biodiversity conservation. Biological Conservation, 151: 74-76.
  7. Bruin, W.B. & A. Bostrom. 2013. Assessing what to address in Science commmunication. PNAS, 110: 14062-14068.
  8. Ruiz, J. Á. Metodologia Científica: guia para eficiências nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2013.

 

Degradação dos materiais em ambientes costeiros e marinhos 

Objetivos: Proporcionar ao aluno uma visão interdisciplinar acerca da interdependência entre microestrutura e propriedades superficiais dos materiais (resistências à corrosão e tribocorrosão, e ao desgaste), principalmente de materiais para fabricação de componentes e estruturas expostas à ambientes marinhos e oceânicos.

Ementa: Formas de degradação de materiais. Engenharia de Superfície. Corrosão: mecanismos e caracterização, eletroquímica, cinética de corrosão, formas de proteção. Desgaste: mecanismos e métodos de controle. Princípios de Tribocorrosão. Prática de laboratório. Estudos de casos.

Bibliografia Básica:

  1. Gentil, V.: Corrosão. 6a edição, LTC, Rio de Janeiro, 2011.
  2. Wolynec, S. Técnicas Eletroquímicas em Corrosão. Vol. 49. Edusp, 2003.
  3. Cramer, S.D.; Covino Jr, B.S.; Moosbrugger, C. (Ed.). ASM handbook volume 13b: Corrosion: Materials. ASM International, 2005.
  4. Jones, D.A. Principles and prevention of corrosion, 2nd edition, Prentice Hall, Upper Saddle, 2013.
  5. Ghali, E. Corrosion resistance of aluminum and magnesium alloys: understanding, performance, and testing. Vol. 12. John Wiley & Sons, 2010.
  6. Blau, P.J. ASM handbook Volume 18: Friction, Lubrication, and Wear Technology. ASM international, 2017.
  7. Callister, William D. Ciência e Engenharia dos Materiais, 7ª edição. LTC, Rio de Janeiro, 2007
  8. Bhandari, J. et al. Modelling of pitting corrosion in marine and offshore steel structures: A technical review. Journal of Loss Prevention in the Process Industries, v. 37, p. 39-62, 2015.

Bibliografia Complementar:

  1. Silva Telles, Pedro Carlos. Materiais para equipamentos de processo. Interciência, 2003.
  2. Vaamonde, A. J. V.; Damborenea, J. J. Ciencia e ingeniería de la superficie de los materiales metálicos. Editorial CSIC-CSIC Press, 2001.
  3. Shackelford, J.F. Introduction to materials science for engineers, 6th edition, Person Prentice Hall, New Jersey, 2005.
  4. Pedersen, A. et al. External Corrosion Control of Submarine Pipelines. In: CORROSION 2016. NACE International, 2016.
  5. NACE International Institute. Disponível online em: http://www.nace.org. Acessado em Outubro/2017.

 

Descritores de Estado Ecológico

Objetivos: Compreender a dinâmica de ecossistemas costeiros e marinhos. Avaliar efeitos das pertubações antrópicas nos ecossistemas marinhos em diferentes níveis de organização biológica. Discutir pressões antrópicas e impactos associados à interação zona costeira-oceano.

Ementa: Compreende o estudo de abordagens biológicas e ecotoxicológicos para avaliação de estado ecológico, qualidade ambiental, biodiversidade e produtividade marinha. Aborda também a conservação e monitoramento do uso de bens e serviços ecossistêmicos marinhos.

Bibliografia:

  1. APITZ S. E, ELLIOTT, M., FOUNTAIN, M., GALLOWAY, T.S. European Environmental Management: Moving to an Ecosystem Approach. Integrated Environmental Assessment and Management — Volume 2, Number 1 — pp. 80– 85. 2006.
  2. BEISNER BE, HAYDON DT, CUNDINGTON K. Alternative stable states in ecology. Frontiers in Ecology and the Environment, 372-386. 2003
  3. DIRECTIVA 2008/56/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. Quadro de acção comunitária no domínio da política para o meio marinho (Directiva-Quadro «Estratégia Marinha»). 2008. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32008L0056&from=ENcontent/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32008L0056&from=E>
  4. HAGGER, J.A., JONES, M.B., PAULl LEONARD, D.R., OWEN, R., GALLOWAY, T.S.,Biomarkers and Integrated Environmental Risk Assessment: Are There More Questions Than Answers? Integrated Environmental Assessment and Management 2, 312–329. 2006.
  5. OSPAR Commission. Background document and technical annexes for biological effects monitoring; Monitoring and Assessment Series, Update 2013; OSPAR Commission: London, U.K., 2013.
  6. PHILIPPI Jr., A.; ROMERO, M. A; BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. 2ª edição atualizada e ampliada. Editora Manole Ltda. 2014.
  7. TLILI, S., MÉTAISs, I., BOUSSETTA, H., MOUNEYRAC, C., Linking changes at subindividual and population levels in Donax trunculus: Assessment of marine stress. Chemosphere 81, 692–700. 2010. 8. VIGHI, M., FINIZIO, A., VILLA, S. The Evolution of the Environmental Quality Concept: From the US EPA Red Book to the European Water Framework Directive. Environ Sci & Pollut Res 13. 2006.

 

Ecomateriais: Desenvolvimento e Aplicação de Materiais Multifuncionais

Objetivos: O estudo dos materiais multifuncionais constitui-se na base para o desenvolvimento de novas tecnologias. Assim, a disciplina tem como objetivo geral aprofundar os conceitos modernos de processamento de materiais avançados de engenharia, especificamente em técnicas baseadas na química verde para aplicação no monitoramento e remediação ambiental e ainda para geração de energia.

Ementa: A disciplina busca relacionar tópicos fundamentais de processamento de materiais avançados e formação de biofilmes que apresentam propriedades para aplicações em: sensores de gases, fotodegradação de contaminantes orgânicos, construção de células solares, biorremediação e bioenergia.

Bibliografia:

  1. CALLISTER JR, W. D. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais, Uma Abordagem Integrada, 2a Ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 2006.
  2. MELO, L. C. P. et al. Materiais avançados no Brasil 2010-2022. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2010, Disponível online em: <http://www.cgee.org.br/atividades/redirect.php?idProduto=6400>, acesso em janeiro de 2015.
  3. Artigos clássicos e recentes publicados nas seguintes Revistas e Periódicos: Applied Surface Science; Applied Catalysis A Journal of the American Ceramic Society; Journal of Catalysis; Journal of Material Science; Journal of Applied Physics; Ceramics International; Cerâmica (SP); Nature Materials; Physics Review Letters; Advanced Materials; Thin Solid Films; Nanoletters; Biofilm and Microbiomes; Biofouling; Biofilms; Renewable Energy; e Solar Energy.

 

Estatística

Objetivos: Introduzir a pesquisa estatística através de ferramentas básicas da estatística e probabilidade para o estudante proveniente de diversas áreas do conhecimento.

Ementa: Apresentação e discussão dos principais conceitos utilizados em pesquisas quantitativas e estudos relacionados a Ciências do Mar, desde procedimentos básicos de análise de dados, delineamento experimental até a introdução de análises variadas.

Bibliografia:

  1. BARBETTA, P. A. A Estatística Aplicada as Ciências Sociais. 7ª Ed. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 320p, 2012.
  2. COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 2ª ed. São Paulo: Editora Edgar Blücher Ltda, 2002.
  3. EMERY, W. J., THOMSON, R. E. Data analysis methods in physical oceanography. New York: Elsevier, 655p, 2004.
  4. FEIJÓ, A. M. L. C. Pesquisa e a estatística na Psicologia e na educação. Rio de Janeiro: Centro Edelstein, 2010, 255p. Disponível online em: <http://books.scielo.org/>.
  5. VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 4a. ed. São Paulo: campus, 360p, 2008.

 

Fontes Renováveis de Energia

Objetivos: Estabelecer relações entre aproveitamento de fontes renováveis de energia mudanças climáticas, captura e valorização do CO2. Discutir os conceitos relacionados às fontes renováveis de energia com intuito de discutir aplicações e implicações incluindo as escalas, ambiental e legislação pertinente. Métodos de captura do CO2 e metodologias de valoração econômica.

Ementa: A disciplina aborda a relação entre o clima, produção e consumo de energia, e meio ambiente. O estudante terá a possibilidade de discutir e compreender a importância do uso da energia no desenvolvimento social e qualidade de vida. Tecnologias para aproveitamento de diversas fontes de energia convencionais e alternativas serão discutidas. A produção de biocombustíveis também será abordada. A disciplina contempla a discussão sobre os aspectos fundamentais da aplicação de ferramentas meteorológicas na avaliação da disponibilidade e variabilidade espacial e temporal dos recursos energéticos, principalmente de fontes renováveis e como essas ferramentas e metodologias podem contribuir para o planejamento energético. Por fim, a disciplina abordará as tecnologias de captura de CO2 associadas com a produção de combustíveis, tais como etanol, metano e hidrôgenio.

Bibliografia:

  1. GASCH, R.; TWELE, J. Wind Power Plants. 390pp., Berlim,, Editora Solarpraxis. 2002.
  2. LUCON, O. E GOLDEMBERG, J. Energia, Meio Ambiente & Desenvolvimento. São Paulo, EDUSP, 3a Ed., 2007.
  3. STEVE, H. Revolução Energética. 229pp. Rio de Janeiro, Editora Relume-Dumará, 2003.
  4. JONES, Russell H.; THOMAS, George J. Materials for the hydrogen economy. 1a edição. USA: CRC, 327 p, 2007.
  5. SCHMAL, M., Catálise Heterogênea, Editora Synergia, Rio do Janeiro, 2011. ISBN 9788561325534.
  6. CRUZ, J. Ocean Wave energy: current status and future perspectives. Bristol: Springer Verlag, 2010. ISBN: 978-3-540-74895-3.
  7. SERRA, E. T. et al. Células a combustível: uma alternativa para geração de energia e sua inserção no mercado brasileiro. 1ª edição. Rio de Janeiro: Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, CEPEL, 186 p, 2005.
  8. EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA – EPE. PNE 2030 - Plano Nacional de Energia 2030. Ministério de Minas Energia – Empresa de Planejamento Energético. Brasília: MME/EPE, 2007. Disponível em: <http://www.epe.gov.br/PNE/20070626_1.pd>.
  9. POUSA, P. A. G.; SANTOS, A. L. F.; SUAREZ, P. A. Z. History and policy of biodiesel in Brazil, Energy Policy, v 35, n 11, p 5393-5398, 2007.
  10. MARTINS, F. R., GUARNIERI, Ricardo André, PEREIRA, Enio Bueno: O aproveitamento da energia eólica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v.1, p.1 - 13, 2008.
  11. MARTINS, F. R., PEREIRA, E. B., SILVA, S. A B, ABREU, S. L., COLLE, S.: Solar energy scenarios in Brazil, Part one: Resource assessment. Energy Policy. , v.36, p.2853 - 2864, 2008.
  12. MARTINS, F. R., PEREIRA, Enio B., ABREU, S. L.: Satellite derived solar resources maps for Brazil under SWERA project. Solar Energy. , v.81, p.517 - 528, 2007.
  13. PEREIRA, E. B., MARTINS, F. R., PES, M. P., SEGUNDO, E. E. C., LYRA, A. The Impacts of Global Climate Changes on the Wind Power Density in Brazil. Renewable Energy, v. 49, p. 107-110, 2013.
  14. Artigos clássicos e recentes publicados nas seguintes revistas e periódicos: Journal of CO2 Utilization; Applied Catalysis B: Environmental; Fuel Processing Technology; International Journal of Hydrogen Energy; Renewable Energy, Wind Energy Engeneering; Solar Energy, sustainable and Renewable Energy Reviews e Energy Policy

 

Gestão Costeira e Planejamento Espacial Marinho

Objetivos: Promover a discussão sobre conceitos, políticas e instrumentos de gestão da zona costeira e marinha, com ênfase no gerenciamento costeiro e no planejamento espacial marinho, bem como analisar sua interação com os outros instrumentos de gestão territorial, tais como o plano diretor, planos de bacia e áreas protegidas. Integrar o conhecimento da gestão costeira com as diferentes dimensões da zona costeira, incluindo os padrões e processos dos ambientes costeiros e marinhos, as interações do homem com o ambiente, uso dos recursos, explotação, prevenção e mitigação de impactos, restauração de áreas degradas e tecnologias inovadoras para o desenvolvimento sustentável.

Bibliografia:

  1. BOWEN, R. E; RILEY, C. Socio-economic indicators and integrated coastal management. Ocean & Coastal Management. Volume 46, Issues 3–4, 2003, Pages 299– 312. Disponível online: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0964569103000085>.
  2. CHRISTIE, P. (2005). Is Integrated Coastal Management Sustainable? Ocean & Coastal Management. 48, Issues 3–6, 208–232. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0964569105000542>.
  3. JENTOFT, S.; CHUENPAGDEE, R. (2009). Fisheries and coastal governance as a wicked problem. Marine Policy, 33, 553-560. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308597X08001917>.
  4. DOUVERE, F. (2008). The importance of marine spatial planning in advancing ecosystem-based sea use management. Marine Policy. 32, 5, 762–771. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308597X0800064X>.
  5. GRUBER, N. L. S.; BARBOZA, E. G.; NICOLODI, J. L. (2003). Geografia dos sistemas costeiros e oceonográficos: subsídios para gestão integrada da zona costeira. Gravel, 1, 81-89.
  6. EHLER, M. (2008). Conclusions: benefits, lessons learned, and future challenges of marine spatial planning. Marine Policy, 32, 840–843. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0308597X08000730>.
  7. EHLER, C.; DOUVERE, F. (2009) Marine Spatial Planning: a step-by-step approach toward ecosystem-based management. Intergovernmental Oceanographic Commission and Man and the Biosphere Programme. iOC Manual and Guides no. 53, iCa M Dossier no. 6. Paris: UneSCO. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001865/186559e.pdf>.
  8. PORTO, M. F. A.; PORTO, R; L. L. (2008). Gestão de bacias hidrográficas. Estudos avançados, São Paulo, v. 22, n. 63. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142008000200004>.
  9. QUEFFELEC, B.; MAES, F. Improving Sea-Land Management by Linking Maritime Spatial Plan: Chircop, A; Coffen-Smout, S; McConnell, M. Ocean Year Book, n. 27. Boston: Martinus Nijhoff Publishers. 2013. p. 147 -171. Disponível online: <http://www.nature.org/science-in-action/protecting-marine-spaces-global-targets-andchanging-approaches.pdf>.
  10. 10. WEVER, L.; GLASER, M.; GORRIS, P.; FERROL-SCHULTE, D. (2012). Decentralization and participation in integrated coastal management: Policy lessons from Brazil and Indonesia. Ocean & Coastal Management, v. 66, p. 63-72. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0964569112001044>.

 

Interações Costa-Mar

Objetivos: Proporcionar ao aluno conhecimentos e compreensão dos processos que conduzem a interação entre aspectos geológicos, climáticos, biológicos, físico-químicos do ambiente costeiro e marinho e ações de origem associadas às atividades antrópicas.

Ementa: Este módulo interdisciplinar apresentará os conhecimentos sobre aspectos naturais, antrópicos e socioeconômicos que influenciam as mudanças ambientais de zonas costeiras e marinhas. O módulo também abordará a legislação vigente que regula a interação homemambiente e o uso compartilhados dos bens naturais.

Bibliografia:

  1. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA –IBGE. Atlas Geográfico de zonas costeiras e oceânicas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. 177p. Disponível online em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv55263.pdf>.
  2. MCLUSKY, D., WOLANSKI, E. (Ed.). Treatise on estuarine and coastal science: estuarine and coastal geology and geomorphology. London: Elsevier, 2011. 308p. ISBN 978-0-12-387743-7.
  3. MCLUSKY, D., WOLANSKI, E. (Ed.). Treatise on estuarine and coastal science: human-induced problems (uses and abuses). London: Elsevier, 2011. 308p. ISBN 978-0-12-387763-5.
  4. DAVIDSON-ARNOTT, ROBIN.. Introduction to coastal processes and geomorphology., 2009. 458p. Cambridge University Press.
  5. ENGEL, M., JACOBSON, K., BOLDT, KATRIN, FRENZEL, P., KATSONOPOULOU, S.S., ZARIKIAN, C.A.A, HELMUT, B. New Sediment Cores Reveal Environmental Changes Driven by Tectonic Processes at Ancient Helike, Greece. Geoarchaeology: An International Journal, 2016. v. 31, 140–155.
  6. 6. HOWARD, A., KLUIVING, S., ENGEL, M., HEYVAERT, V.M.A. Geoarchaeological records in temperate European river valleys: Quantifying the resource, assessing its potential and managing its Future. Quaternary International, 2015. v. 367: 42-50.

 

Interdisciplinaridade no Ensino e na Pesquisa

Ementa: A educação superior no Brasil: democratização do acesso e inovação. Interdisciplinaridade: questões epistemológicas e metodológicas. A interdisciplinaridade na educação superior: inovação, criação e democratização do conhecimento.

Bibliografia Sugerida:

  1. ALMEIDA FILHO , N. (2016) A universidade brasileira num contexto globalizado de mercantilização do ensino superior: colleges vs. Vikings. Revista Lusófona de Educação, 32, p. 11-30 , 2016.
  2. BITENCOURT, J. (2014) Herança pedagógica moderna e a interdisciplinaridade resignificada. Disponível em www.anped.org. Acessado em 20 de julho de 2014.
  3. CHATTERJEE, N. Infusing the interdisciplinary into medical/health sciences education: vitamins or vaccines? (2002)Med Educ OnLine, Disponível em www.med-ed-online.org.
  4. COSTA, C A; e LOUREIRO, C F. (2017) A interdisciplinaridade em Paulo Freire: aproximações político-pedagógicas para a educação ambiental crítica. Rev. katálysis [online]. 2017, vol.20, n.1, pp.111-121.
  5. FAZENDA, I. Interdisciplinaridade: qual o sentido? São Paulo: Paulus, 2003.
  6. FOUREZ G. L’Interdisciplinaité: de quoi s´ agit-il? Bulletin ABPPC. 2003; 156: 45-56.
  7. FURLANETTO, E. C. . Interdisciplinaridade: um conhecimento construído nas fronteiras. (2011) International Studies on Law and Education, v. 8, p. 47-54.
  8. HERINGER, R. (2018). Democratização da educação superior no Brasil. Revista Brasileira de Orientação Profissional, jan.-jun. 2018, Vol. 19, No. 1, 7-17.
  9. KRISTINE M. GEBBIE. (2007) Defining Interdisciplinary Research: Conclusions from a Critical Review of the Literature HSR: Health Services Research 42:1, Part I (February).
  10. LATTUCA, L. (2002) Learning interdisciplinarity: socialcultural perspectives on academic work. Journal of Higher Education. Nov-dec,; 73 (29):711-729.
  11. LENOIR, Y. ( 2005-2006) Teaching education interdisciplinary: three interpretations according to three distinct cultures. Revista E-Curriculum, São Paulo, v. 1, n. 1, dez. - jul.
  12. MOREIRA,L.K.R.;MOREIRA,L.R.; SOARES,M.G. (2018) Educação Superior no Brasil: discussões e reflexões. Educação Por Escrito, Porto Alegre, v. 9, n. 1, p. 134-150, jan.-jun.
  13. POMBO O. (2013) Epistemología de la interdisciplinariedad. La construcción de un nuevo modelo de comprensión. Interdisciplina I Vol. I | núm. 1 | septiembre-diciembre 2013.
  14. POMBO, O. (2008) Epistemologia da Interdisciplinaridade. Ideação. V.10, n8.
  15. POMBO O. (2005) Interdisciplinaridade e Integração dos Saberes. Liinc em Revista, v.1, n.1, março , p. 3 -15;
  16. SALATA, A. ( 2018) Ensino Superior no Brasil das últimas décadas, Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 30, n. 2 , p. 219-253.
  17. SILVA, M FG. (2008) Múltiplos objetos, múltiplos olhares: perspectivas interdisciplinares da pesquisa em educação no ensino superior. Revista Ideação, Cascavel, v. 10, n. 1., p. 105-121.

 

Metodologia de Pesquisa Interdisciplinar

Objetivos: Capacitar o pós-graduando a compreender os princípios que norteiam o desenvolvimento de trabalhos científicos, sua estrutura e as diferentes formas de comunicação. Desenvolver a capacidade para elaboração e execução de pesquisa científica, tecnológica e de inovação que atendam as prerrogativas da construção do conhecimento científico e intelectual inovador, ético e socialmente referenciado. Discutir métodos, habilidades e ferramentas importantes para uma comunicação científica eficiente, oral e escrita.

Ementa: A disciplina contempla os conceitos básicos de metodologia científica e tecnológica e do pensamento epistemológico, com ênfase nas visões contemporâneas. Outros tópicos abordados são o desafio da interdisciplinaridade na pesquisa científica, tecnológica e inovação; as etapas e estrutura da pesquisa e publicações: a pergunta condutora, a delimitação do problema, a hipótese, os objetivos, o embasamento teórico, metodológico e empírico. Produção e disseminação do conhecimento de forma clara, concisa e com alto impacto no alcance de seus objetivos.

Bibliografia:

  1. CHAUÍ, M.S. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática. 2012.
  2. CUMMINGS, J.N. & KIESLER, S. Collaborative Research Across Disciplinary and Organizational Boundaries. Social Studies of Science, 35: 703-722, 2005.
  3. JEFEERSON, R, McKINLEY, E, CAPSTICK, S., FLETCHER, S., GRIFFIN, H. & MILANESE, M. Understanding audiences: Making public perceptions research matter to marine conservation. Ocean & Coastal Management, 115: 61-70, 2015.
  4. LEDFORD, H. Team Science. Nature, 525: 308-311, 2015.
  5. MacGILLIVRAY, B.H. & FRANKLIN, A. Place as a boundary device for the sustainability sciences: Concepts of place, their value in characterising sustainability problems, and their role in fostering integrative research and action. Environmental Science & Policy, 53: 1- 7, 2015.
  6. RUIZ, J.A. Metodologia Científica: guia para eficiências nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
  7. Van NOORDEN, R. Interdisciplinary research by the numbers. Nature, 525: 306-307, 2015 VISEI, A. Integration of social science into research is crucial. Nature, 525: 291,2015

 

Negócios Sustentáveis em Regiões Costeiras, Portuárias e Marítimas

Objetivos: Elencar as atividades socioeconômicas e empresariais em regiões marítimas, costeiras e portuárias, abordar e discutir os princípios associados com a geração de modelos, replicáveis, de negócios sustentáveis.

Ementa: Contempla a definição de Negócios Sustentáveis; os desafios da modernidade portuária; o panorama ambiental portuário; a regulação desregulada; as oportunidades ambientais da modernidade portuária; a hipótese Porter e as ecoinovações portuárias; a questão de escala: do cais à planície costeira e à zona marítima; e as zonas econômicas na costa e no mar.

Bibliografia:

  1. ALENCAR, C. A. G. DE; MAIA, L. P. Perfil socioeconômico dos pescadores brasileiros. Arq. Ciên. Mar, v. 44, n. 3, p. 12–19, 2011. Fortaleza (CE).
  2. ALMEIDA, M. C. V. DE; SILVA, M. R. S. DA; BORGES, A. M.; ROCHA, L. P.; CEZAR-VAZ, M. R. Elementos ecossistêmicos da saúde do trabalhador portuário e seu processo de trabalho. Cienc Cuid Saude, v. 13, n. 4, p. 764–769, 2014.
  3. ASSADOURIAN, E.; PRUGH, T. (EDS.). Estado do mundo 2013: A Sustentabilidade ainda é Possível? / The Worldwatch Institute. 1st ed. Salvador (BA): Uma, 2013.
  4. BARROS, C. F. DA S. Procedimento para classificação de portos organizados brasileiros, 2013. Faculdade de Tecnologia. Universidade de Brasilia.
  5. BHARDWAJ, S. Challenges and potential of technology integration in modern ship management practices, 2013. Plymouth University, UK.
  6. BHATTACHERJEE, A. Social Science Research: Principles, Methods, and Practices. 2nd ed. University of South Florida, 2012.
  7. CAHOON, S.; CAESAR, L.; FEI, J. Human Resource Practices in Seafaring: OpportunitiesOportunities for Improving Retention. Contemporary Marine and Maritime Policy, 2014.
  8. CLARO, J. A. C. S. (ED.). Contexto Regional da Baixada Santista. Santos (SP), Brasil: Leopoldianum, 2010. KITZMANN, D.; ASMUS, M. Gestão Ambiental Portuária: Desafios e Possibilidades. RAP - Revista de Administração Pública, v. 40, n. 6, p. 1041–1060, 2006. Rio de Janeiro (RJ).
  9. LEME - Barómetro PwC da Economia do Mar. Edição 4 ed. Portugal, 2013.
  10. SAER/ACL. O Hypercluster da Economia do Mar. Um domínio de pontencial estratégico para o desenvolvimento da economia portuguesa. Lisboa (Portugal), 2009.
  11. Small Business Owners’ Views on Climate & Energy Policy Reform. 1st ed. New York, USA, USA, 2014.
  12. TRINDADE, D. P.; JOÃO, B. DO N.; CLARO, J. A. C. S. Turismo Regional e Vantagem Competitiva: Análise do Turismo na Região Metropolitana da Baixada Santista. CULTUR - Revista de Cultura e Turismo, v. 8, n. 2, p. 157–177, 2014.
  13. UDERMAN, S.; ROCHA, C. H.; CAVALCANTE, L. R. Modernização do sistema portuário no Brasil: uma proposta metodológica. Journal of Transport Literature, v. 6, n. 1, p. 221–240, 2012.
  14. VIEIRA, F. B. D.; CLARO, J. A. C. S. A força da intranet nos processos de comunicação em empresas retroportuárias do Porto de Santos. Revista Científica Hermes, v. 8, p. 47–69, 2013.
  15. Osasco. Volume 1 – O Mercado de Trabalho no Porto de Santos. Santos (SP), 2007.
  16. ZHOU, Z. The social media marketing of seaports: An explorative study of the marketing communication usage of social media on the largest container ports in the world, 2013. Rotterdam: Erasmus University of Rotterdam.
  17. YUE, C. D., Yang, M. H., Exploring the potential of wind energy for a coastal state, Energy Policy, Volume 37, Issue 10, October 2009, Pages 3925-3940, ISSN 0301-4215, <http://dx.doi.org/10.1016/j.enpol.2009.04.055>.
  18. MARTINS, F. R., ABREU, S. L., PEREIRA, E. B. Scenarios for Solar thermal energy applications in Brazil. Energy Policy, v. 48, p. 640-649, 2012.
  19. MARTINS, F. R., PEREIRA, E. B., SILVA, S. A B, ABREU, S. L., COLLE, S.: Solar energy scenarios in Brazil, Part one: Resource assessment. Energy Policy. v.36, p.2853 2864, 2008.
  20. MARTINS, F. R., RUTHER, R., ABREU, Samuel Luna de, PEREIRA, Enio B.: Solar energy scenarios in Brazil, Part two: Photovoltaics applications. Energy Policy. , v.36, p.2865 - 2877, 2008.
  21. GIRONA, M. M., PEREIRA, E. B., MARTINS, F. R., PEREIRA, S. V, FLURI, T. P., MEYER, A. J., GARISEB, G., PALMER, D., VAN NIEKERK, J. L., ZHONGYING, W, JINGLI, S. Enhancing Informations for Renewable Energy Technology Deployment in Brazil, China and South Africa. Paris : United Nations Energy Programme, 2011 p.102.

 

Práticas em Ações Interdisciplinares

Objetivos: Estimular os alunos a avaliarem problemas, formularem perguntas científicas e proporem resoluções de forma interdisciplinar com base em temas na área de Ciências do Mar.

Ementa: Definir problemas, objetivos e hipóteses a partir de uma visão interdiscipinar para temas nas áreas de Ciências do Mar; desenvolver o senso crítico quanto às atividades de Ciência e Tecnologia do Mar; promover discussões interdisciplinares frente a problemas específicos na área de ciências do Mar; estimular as características de mediadores e a interlocução frente a conflitos.

Bibliografia:

  1. Jefferson, R.; McKinley, E.; Capstick, S; Fletcher, S.; Griffin, H. & M. Milanese. 2015. Understanding audiences: making public perceptions research matter to marine conservation. Ocean & Coastal Management, 115: 61-70.
  2. Hofmann, A. 2016. Scientific Writing and Communication: Papers, Proposals, and Presentations. 3rd ed. Oxford.
  3. Philippi-Jr, A.; Fernandes, V. (eds.) Práticas da interdisciplinaridade no ensino e pesquisa. Barueri, SP: Manole, 2015. 783pp.
  4. Spence, M. 2014. Organizing Ideas: The Key to Effective Communication. Reate Space Independent Publishing Platform; Second Edition.
  5. Bruin, W.B. & A. Bostrom. 2013. Assessing what to address in Science commmunication. PNAS, 110: 14062-14068.

 

Remediação de Áreas Contaminadas

Objetivos: Fornecer conhecimento atualizado sobre as diferentes fontes de contaminação e as diversas tecnologias disponíveis para remediar seu impacto no meio ambiente bem como explicar como se dá o processo de gerenciamento de áreas contaminadas frente à legislação ambiental.

Ementa: A disciplina estabelece os nexos entre a problemática ambiental que aflige a sociedade atual e as suas determinantes históricas. O conteúdo abrange a legislação ambiental pertinente ao gerenciamento de áreas contaminadas e padrões de referência ambiental, os tipos de contaminação e contaminantes e as tecnologias de remediação de áreas contaminadas por métodos biológicos, físicos e químicos.

Bibliografia:

  1. ALFANO, O. M., BAHNEMANN D., CASSANO A. E., DILLERT R., GOSLICH R. Photocatalysis in water environments using artificial and solar light. Catal. Today, 58: (23) 199-230, 2000.
  2. BAIRD, C. Química ambiental. [Environmental chemistry]. Tradução de: Maria Angeles Lobo Recio, Luiz Carlos Marques Carrera. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 622 p, 2002.
  3. BHANDARI, A. (Ed.) ENVIRONMENTAL AND WATER RESOURCES INSTITUTE (U.S.). Remediation technologies for soils and groundwater. Reston: American Society of Civil Engineers, 2007. 449 p. ISBN 9780784408940.
  4. BICALHO, R. C.; LOPES, N. L. F. A remediação das áreas contaminadas: uma abordagem jurídica. Revista de Direito Ambiental, 71, p 1-17, 2013.
  5. CETESB. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Disponível: <http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/manual-de-gerenciamento-de-areas-contaminadas/7-manual-de-gerenciamento-das--acscontaminadas>.
  6. CRAWFORD, R L; CRAWFORD, D L. Bioremediation: principles and applications (biotechnology research). Cambridge University Press, 1 ed., 2008.
  7. FATHEPURE BZ. Recent studies in microbial degradation of petroleum hydrocarbons in hypersaline environments. Front Microbiol. Apr 23;5:17, 2014.
  8. MOSA KA, SAADOUN I, KUMAR K, HELMY M, DHANKHER OP. Potential Biotechnological Strategies for the Cleanup of Heavy Metals and Metalloids. Front Plant Sci. 15;7:303, 2016.
  9. SANT´ANNA JR, G.L. Tratamento Biológico de Efluentes: fundamentos e Aplicações, 2ed, Ed. Interciencia, 404p, 2013.
  10. SUIB, S. L. New and Future Developments in Catalysis: Catalysis for Remediation and Environmental Concerns, 1st Edition, 630 p, ISBN :9780444538710, 2013.

 

Sedimentação Marinha e Costeira e Técnicas de Datação

Objetivos: Apresentar ao discente o conteúdo teórico e prático para o reconhecimento e caracterização dos depósitos de sistemas costeiros e marinhos, e seus principais métodos de estudo.

Ementa: A disciplina abrange os processos de sedimentação que compõem os ambientes dos sistemas costeiros e marinhos, e os métodos de análise das variações da linha de costa, com enfoque nas flutuações paleoclimáticas, do nível do mar e da linha de costa e a influência destas flutuações no preenchimento sedimentar de uma bacia. As principais técnicas de análise dos registros geológicos e arqueológicos serão abordadas com base em exemplos brasileiros, bem como os os métodos de datação (luminescência, EPR, radiocarbono, U-Th e outros), a caracterização morfoestratigráfica, e análise de isótopos estáveis.

Bibliografia:

  1. NICHOLS G. Sedimentology and Stratigraphy – second edition. Wiley Blackwell,419p. ISBN 978-1-4051-9379-5, 2009
  2. POSAMENTIER, H.W., WALKER, R.G. Facies Models Revised. Tulsa: Society for Sedimentary Geology, 532p. ISBN 1-56576-121-9, 2006.
  3. LI X., ZONG Y., ZHENG Z., HUANG G., XIONG H., Marine deposition and sea surface temperature changes during the last and present interglacials in the west coast of Taiwan Strait. Quaternary International. 440, 91-101, 2017.
  4. VILUMAA K., TONISSON H., SUGITA S., BUYNEVICH I. V., KONT A., MURU M., PREUSSER F., BJURSATER S., VAASMA T., VANDEL E., MOLODKOV A., JARVELILL J.I., Past extreme events recorded in the internal architecture of coastal formations in the Baltic Sea Region. Journal of Coastal Research. 75, 775-779, 2016.
  5. TOYODA S., FUJIWARA T., UCHIDA A., ISHIBASHI J.L., ESR dating of sea floor hydrothemal barite: contribution of 228Ra to the accumulated dose. Geochronometria. 43, 201-206, 2016.
  6. OLIVER T. S. N., DOUGHERTY A. J., GLIGANIC L. A., WOODROFFE C. D., Towards more robust chronologies of coastal progradation: Optically stimulated luminescence ages for the coastal plain at Moruya, south-eastern Australia. The Holocene, 25, 536-546, 2015.
  7. MELDIALDEA A., THOMSEN K. J., MURRAY A. S., Realiability of equivalent-dose determination and age models in the OSL dating of historical and modern paleoflood sediments, Quaternary Geochronology, 22, 11-24, 2014.
  8. MURRAY, A.S., WINTLE, A.G Luminescence dating of quartz using an improved single-aliquot regenerative- dose protocol, Radiation Measurements,.32, 57-73, 2000.
  9. 9. WINTLE, A.G.; HUNTLEY, D.J. Thermoluminescence Dating of Sediments. Quaternary Science Reviews, 1:31-53, 1982.

 

Seminários de Pesquisa I

Objetivos: Propiciar a discussão coletiva dos projetos de pesquisa em desenvolvimento pelos estudantes do programa, favorecendo a formação interdisciplinar na área de concentração do programa; desenvolver a capacidade de Além disso, a disciplina trata da elaboração e apresentação de projetos de pesquisa científica que atendam às prerrogativas da construção do conhecimento científico e intelectual em conformidade com as linhas de pesquisa do programa. A disciplina também visa possibilitar aproximação com as técnicas de avaliação e argumentação de trabalhos científicos.

Ementa: Reunião periódica de todos os estudantes em seminários nos quais são apresentados e debatidos os projetos de pesquisa em andamento. Será realizada arguição dos projetos pelos estudantes e pela banca examinadora composta por docentes de ambas linhas de pesquisa pertencentes ao programa. O orientador acompanhará a apresentação, possibilitando o aprofundamento das discussões e o aperfeiçoamento do plano de pesquisa, se houver necessidade.

Bibliografia: Não se aplica. A bibliografia apresentada nos seminários deve ser fruto de levantamento bibliográfico realizado pelo estudante.

 

Seminários de Pesquisa II

Objetivos: Propiciar a discussão coletiva dos projetos de pesquisa em desenvolvimento pelos estudantes do programa, favorecendo a formação interdisciplinar na área de concentração do programa; desenvolver a capacidade de Além disso, a disciplina trata da elaboração e apresentação de projetos de pesquisa científica que atendam às prerrogativas da construção do conhecimento científico e intelectual em conformidade com as linhas de pesquisa do programa. A disciplina também visa possibilitar aproximação com as técnicas de avaliação e argumentação de trabalhos científicos.

Ementa: Reunião periódica de todos os estudantes em seminários nos quais são apresentados e debatidos os resultados preliminares alcançados na execução dos projetos de pesquisa em andamento. A ênfase será dada na discussão dos resultados preliminares e no cronograma de continuidade das atividades de pesquisa com o intuito de garantir a exequibilidade do projeto nos prazos estabelecidos para o programa PPG-ICTMAR. Será realizada arguição pelos estudantes e pela banca examinadora composta por docentes de ambas linhas de pesquisa pertencentes ao programa. O orientador acompanhará a apresentação, possibilitando o aprofundamento das discussões e o aperfeiçoamento do plano de pesquisa, se houver necessidade.

Bibliografia: Não se aplica. A bibliografia apresentada nos seminários deve ser fruto de levantamento bibliográfico realizado pelo estudante.

 

Sustentabilidade, Qualidade Ambiental e Bem-Estar Humano

Objetivos: Discutir os conceitos de desenvolvimento sustentável e como os indicadores de qualidade dos ecossistemas marinhos são afetados por perturbações antrópicas e como essa relação molda indicadores de bem-estar humano. Estudar possíveis associações entre indicadores ambientais (como qualidade da água, biodiversidade, e funcionamento dos ecossistemas) e problemas ao bem-estar humano(como propagação de doenças, problemas psicológicos, e IDH).

Ementa: Discute os conceitos, as abordagens e os métodos próprios de estudos ambientais, incluindo avaliação e monitoramento de estado ecológico e sua relação com o bem-estar humano. Associações e avaliações pertinentes às relações diferentes indicadores de qualidade ambiental com os diferentes indicadores de bem-estar humano também são tratados. Conceitos, metodologias e tecnologias de remediação para atingir a qualidade ambiental aceitável e economicamente viável são discutidos.

Bibliografia:

  1. DEPLEDGE, M.; BIRD, W.J. The Blue Gym: Health and wellbeing from our coasts. Marine Pollution Bulletin 58: 947–948. 2009.
  2. Apitz, S. E, Elliott, M., Fountain, M., Galloway, T.S. European Environmental Management: Moving to an Ecosystem Approach. Integrated Environmental Assessment and Management — Volume 2, Number 1 — pp. 80–85. 2006.
  3. VIGHIi, M., FINIZIO, A., VILL, S. The Evolution of the Environmental Quality Concept: From the US EPA Red Book to the European Water Framework Directive. Environ Sci & Pollut Res 13. 2006.
  4. Directiva 2008/56/CE do Parlamento Europeu e do Conselho.. Quadro de acção comunitária no domínio da política para o meio marinho (Directiva-Quadro «Estratégia Marinha»). 2008. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legalcontent/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32008L0056&from=EN>
  5. PHILIPPI Jr., A.; ROMERO M. A; BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. 2ª edição atualizada e ampliada. Editora Manole Ltda. 2014.
  6. WHEELER, B.W.; WHITE, M.; STAHLl-TIMMINS, W.; DEPLEDGE, M.H. Does living by the coast improve health and wellbeing? Health & Place 18: 1198–1201. 2012.

 

Tecnologias para Explotação de Recursos Naturais Não-Vivos

Objetivos: Abordar e discutir o conhecimento atula sobre os recursos marinhos não vivos, bem como as principais tecnologias que são atualmente empregadas para explotação.

Ementa: Tecnologias para identificação de recursos minerais em mar. Facilidades empregadas para produção de recursos naturais. Métodos e Técnicas de Explotação. Tipos de materiais. Estrutura e composição de materiais. Seleção de materiais e equipamentos para explotação de recursos naturais. Dutos de produção de petróleo. Compatibilidade Química de Materiais em Dutos. Química aplicada para Produção de Petróleo. Ensaios físicos-químicos e mecânicos. Engenharia de Manutenção.

Bibliografia Básica:

  1. Jahn, F. Cook, M; Graham, M. Hydrocarbon exploration and production. Elsevier, 2008.
  2. Slichter, C. P. Principles of magnetic resonance. Springer Science & Business Media, 2013.
  3. Souza, K. G.; Martins, L. R. Novas tecnologias aplicadas no estudo de recursos minerais de mar profundo. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2007.
  4. El-Reedy, M. A. Offshore structures: design, construction and maintenance. Gulf Professional Publishing, 2012.
  5. Bai, Y. Bai, Q. (Ed.). Subsea Engineering Handbook. Gulf Professional Publishing, 2012.
  6. Mcallister, E. W. Pipeline rules of thumb handbook: a manual of quick, accurate solutions to everyday pipeline engineering problems. Gulf Professional Publishing, 2013.

Bibliografia Complementar:

  1. Dai, J. et al. Exploration for gas hydrates in the deepwater, northern Gulf of Mexico: Part I. A seismic approach based on geologic model, inversion, and rock physics principles. Marine and Petroleum Geology, v. 25, n. 9, p. 830-844, 2008.
  2. Hirdaris, S. E. et al. Loads for use in the design of ships and offshore structures. Ocean engineering, v. 78, p. 131-174, 2014.
  3. Fernandez, R. P. Pardo, M.L. Offshore concrete structures. Ocean Engineering, v. 58, p. 304-316, 2013.
  4. Elshafey, A. A.; Haddara, M. R.; Marzouk, H. Dynamic response of offshore jacket structures under random loads. Marine Structures, v. 22, n. 3, p. 504-521, 2009.
  5. Plataforma Continental: a última fronteira da mineração brasileira. Disponível online em: <http://www.dnpm.gov.br/dnpm/publicacoes/serie-sustentabilidade/plataforma-continental-conteudo>. Acessado em 01/08/2017.


Ciência de dados

Objetivos: Possibilitar ao estudante a capacitação teórico-prática no uso de métodos numéricos baseados em aprendizado de máquina para análise de bases de dados e séries temporais. A proposta envolve a realização de atividades colaborativas entre docentes e discentes com intuito de promover apropriação de competências no uso de métodos numéricos de aprendizado de máquina para análise de dados e séries temporais pelo estudante de modo que possa fazer uso em sua pesquisa de mestrado.

Ementa: Abordar os aspectos fundamentais de Ciência de Dados e suas aplicações na área de concentração e linhas de pesquisa do PPG-ICTMAR. A disciplina abordará a aplicação de métodos numéricos, suas estruturas de dados, funções e bibliotecas aplicadas à produção de conhecimento a partir de dados coletados nas pesquisas em desenvolvimento pelos estudantes. A disciplina contempla métodos de descrição e sumarização de dados; estimativas de distribuição de probabilidade e inferências estatística; identificação de padrões regulares em séries temporais, técnicas e ferramentas para o aprendizado de máquinas com técnicas com e sem supervisão; aprendizado profundo (Deep learning).

Bibliografia Básica:

• BISHOP, Christopher M. 2006. Pattern Recognition and Machine Learning (Information Science and Statistics). Springer-Verlag, Berlin, Heidelberg.
• FELLOW, Ian Good et al. 2017. Deep Learning. MIT Press.
• GÉRON, Aurélien. 2017. Hands-On Machine Learning with Scikit-Learn and TensorFlow Concepts, Tools, and Techniques to Build Intelligent Systems. Oreilly.
Bibliografia Complementar:
Artigos clássicos e recentes publicados em Periódicos Científicos nas diversas áreas de conhecimento na área de concentração do PPG-ICTMAR.